Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de dezembro de 2022
O relatório da USP aponta que o erro existe, e deve ser corrigido apesar do baixo impacto que representa.
Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSEA Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com outras universidades do Brasil e do exterior, rechaçou os argumentos do PL sobre supostas “falhas graves” nas urnas eletrônica. Segundo a equipe, que teve acesso irrestrito ao código-fonte e a modelos de 2015 e de 2020 das urnas, as alegações do partido são “infundadas” e “carecem de rigor técnico”.
A sigla pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que invalidasse parte dos votos computados no segundo turno das eleições em razão de um erro constatado nos logs de urnas antigas, uma espécie de “diário de bordo” gerado pelos equipamentos.
O PL alegou que não seria possível relacionar os logs para cada urna correspondente e, por isso, não seria possível fiscalizá-las.
O relatório da USP aponta que o erro existe, e deve ser corrigido apesar do baixo impacto que representa. Mas observa que, ao contrário do que argumenta o PL, essa falha não impossibilita a fiscalização.
“Contrariamente a essa afirmação, e conforme aqui demonstrado por meio de experimentos, referências e exemplos, qualquer pessoa pode correlacionar um dado log com o Boletim de Urna correspondente, independentemente do modelo da urna e a despeito do problema observado”, constatam as universidades.