Quarta-feira, 23 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 1 de outubro de 2019
Após assembleia organizada pelos servidores do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf), nesta terça-feira (1º), ficou definido que, na segunda-feira (07) os postos de saúde municipais atrasarão a abertura para às 10h e que, a partir da quarta-feira (09), haverá greve de três dias.
As ações são uma resposta às 1.840 demissões no Imesf que devem ocorrer nos próximos meses. Isso porque o Instituto teve a extinção determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou inconstitucional a criação da instituição pela prefeitura da Capital. A notícia veio à tona em 17 de setembro e a decisão do Supremo foi publicada no dia 25, abrindo caminho para os procedimentos das demissões.
Procurado pela reportagem de O Sul, o presidente eleito do Sindisaúde-RS, Júlio Jesien, confirmou as ações e disse que elas fazem parte de um “plano de luta”. Na segunda, data em que os postos abrirão mais tarde, haverá também a distribuição à população de folders informativos sobre as decisões.
A Secretaria Municipal de Saúde diz que ainda não há previsão para os desligamentos. Entre os funcionários que podem ser demitidos estão agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
A assembleia realizada nessa terça contou com a participação de cerca de 600 pessoas e foi convocada pelo Sindisaúde-RS, Sindicato dos Enfermeiros no Estado do Rio Grande do Sul (Sergs), Sindicato dos Odontologistas Estado do Rio Grande do Sul (Soergs) e o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (Sindacs-RS). Os médicos, representados pelo Sindicato Médico do RS (Simers), não tem definição sobre paralisação.