Por Redação O Sul | 19 de abril de 2024
Há anos, a Rússia compra drones e mísseis balísticos do Irã. Na foto, os presidentes russo Vladimir Putin (D) e chinês Xi Jinping
Foto: Aleksey Druzhinin/KremlinApós o ataque de Israel contra o Irã nesta sexta-feira (19), a China e a Rússia se manifestaram contra a escalada das tensões no Oriente Médio.
“A China opõe-se a qualquer comportamento que possa agravar ainda mais as tensões”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Lin Jian, em uma entrevista coletiva em Pequim.
A Rússia, que está em guerra contra a Ucrânia desde fevereiro de 2022, apelou à “contenção” depois de Israel ter atacado o Irã, país com o qual o Kremlin tem uma estreita parceria estratégica. O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, disse que a Rússia está “estudando” os detalhes do ataque e que seria “prematuro comentar” até que sua natureza se torne clara.
“Em qualquer caso, não importa o que aconteça, continuamos a defender a contenção das partes e a recusa de ações que possam provocar uma nova escalada de tensão em uma região tão difícil”, prosseguiu.
Há anos, Moscou compra drones e mísseis balísticos do Irã, ao mesmo tempo que proporciona a Teerã investimentos e comércio. Os armamentos iranianos são utilizados na guerra contra a Ucrânia.
