Centenas de funcionários da Foxconn, na cidade chinesa de Zhengzhou, responsável pela fabricação de iPhones, protestaram por melhores condições de trabalho e pagamento, o que resultou em um conflito violento com a polícia local. Após o incidente, a Foxconn pediu desculpas e disse que houve um problema técnico que impossibilitou o pagamento apropriado dos trabalhadores.
Para acabarem os protestos violentos, a companhia chinesa ofereceu aos trabalhadores US$ 1.400 (cerca de R$ 7.500), o que é o equivalente a quase dois salários, além de pedir para que não haja violência por parte da polícia local.
As manifestações começaram no último dia 22 de novembro, motivadas pelo não pagamento de bônus prometidos a funcionários que permaneceram trabalhando após o início de um surto de covid dentro da fábrica.
A rotina de produção após o início de um lockdown nas plantas teria se tornado insustentável. Relatos apontam que os funcionários não tinham comida ou suprimentos médicos suficientes, e não havia separação entre infectados e não infectados.
A crise atingiu relevância suficiente para a Apple levar uma equipe própria até a fábrica. Oficialmente, a empresa afirmou que “está trabalhando em conjunto” com a Foxconn para garantir que as preocupações dos empregados sejam resolvidas.
A Apple espera uma redução no ritmo de montagem de modelos como iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max, o que deve levar a um aumento nos prazos de entrega dos smartphones.