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Após crise com o Planalto, o ministro interino da Cultura disse que não volta atrás em indicação para a presidência da Ancine

O ministro não quis comentar se foi repreendido. (Foto: reprodução)

O ministro interino da Cultura, João Batista Andrade, diz que não vai voltar atrás da indicação da cineasta Debora Ivanov para a presidência da Ancine (Agência Nacional de Cinema). A indicação, feita há duas semanas, abriu uma crise entre a pasta e o Planalto, que queria o nome de Sérgio Sá Leitão na agência.

“O que eu posso dizer que é escolhi um nome que tem o apoio do setor, que é apartidário e que pacifica o ramo”, diz o ministro, que afirma “não querer entrar em polêmicas.” Débora Ivanov é advogada, produtora de cinema e ex-presidente do Siaesp (Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo). Foi indicada para a diretoria colegiada da Ancine ainda no governo Dilma Rousseff. Desde a saída de Manoel Rangel da direção da agência, a cineasta ocupa o posto como interina. O ministro não quis comentar se foi repreendido por não coordenar a indicação com o Planalto.

“Eu não tenho que coordenar nada, eu tenho que indicar o nome, esse é o meu trabalho. Não quero criar polêmica com o governo. Eu quero que o presidente entenda que é um nome que pacifica o setor, que tem todo apoio. Eu fiz a indicação pra dar tranquilidade ao palácio e preservar uma entidade tão importante pro cinema nacional”, afirma Andrade.

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