Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de dezembro de 2022
As contas suspensas - que atingiu, entre outros, repórteres dos jornais The New York Times, Washington Post e da emissora CNN - foram reativadas.
Foto: ReproduçãoGovernos de vários países e Organização das Nações Unidas (ONU) condenaram a suspensão e União Europeia ameaçou bilionário com sanções. O Twitter começou neste sábado (17) a reativar as contas de jornalistas dos Estados Unidos que foram suspensas no dia anterior. A reativação ocorreu após o novo dono da plataforma, Elon Musk, afirmar que pretendia reverter a decisão que suspendeu os perfis e gerou uma onda de críticas de entidades da sociedade civil, de organizações da imprensa, políticos, governos e da ONU.
“As pessoas falaram. As contas que publicaram a minha localização terão a sua suspensão suspensa agora”, escreveu Musk, na madrugada de sábado.
As contas suspensas – que atingiu, entre outros, repórteres dos jornais The New York Times, Washington Post e da emissora CNN – foram reativadas.
A suspensão das contas na rede social atingiu jornalistas que escreveram recentemente sobre Musk, e as mudanças ocorridas desde que ele assumiu a plataforma. Após a súbita suspensão, Musk, que assumiu o controle da plataforma alegando que defenderia a liberdade de expressão na rede social acima de tudo, acusou os repórteres de compartilhar informações privadas sobre seu paradeiro. Ele não apresentou provas da sua acusação.
Questionado, o Twitter não comentou a decisão e nem deu indicações sobre os motivos que levaram à suspensão das contas.
Onda de críticas
Organizações da imprensa e da sociedade civil, além de políticos e governo de vários países condenaram a decisão de Musk, que foi considerada por críticos como uma evidência de que o bilionário estaria tentando censurar a liberdade de expressão e banir usuários que ele não gosta.
Os governos dos Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido e da União Europeia consideraram que a suspensão de jornalistas da plataforma colocava em risco a liberdade de imprensa.