Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 12 de dezembro de 2019
Sérgio Camargo fez várias declarações polêmicas sobre os negros
Foto: Reprodução/FacebookApós uma determinação da Justiça Federal do Ceará, o governo suspendeu a nomeação do jornalista Sérgio Nascimento de Camargo para a presidência da Fundação Cultural Palmares, órgão de promoção da cultura afro-brasileira. A suspensão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
A nomeação de Camargo para a presidência da Fundação Palmares ocorreu no fim de novembro e causou uma onda de reações. O motivo é uma série de publicações, nas redes sociais, em que o jornalista relativiza temas como a escravidão e o racismo no Brasil.
Em uma publicação antes de ser nomeado para o cargo, o jornalista classificou o racismo no Brasil como “nutella”. “Racismo real existe nos Estados Unidos. A negrada daqui reclama porque é imbecil e desinformada pela esquerda”, afirmou.
Sobre o Dia da Consciência Negra, Camargo disse que o “feriado precisa ser abolido nacionalmente por decreto presidencial”. Ele declarou que a data “causa incalculáveis perdas à economia do País, em nome de um falso herói dos negros (Zumbi dos Palmares, que escravizava negros) e de uma agenda política que alimenta o revanchismo histórico e doutrina o negro no vitimismo”.
No dia 3 de novembro, o jornalista publicou uma mensagem em uma rede social na qual disse que “sente vergonha e asco da negrada militante. Às vezes, pena. Se acham revolucionários, mas não passam de escravos da esquerda”.