O Ministério da Economia divulgou, neste domingo (11), uma nota em resposta ao que classificou de “recente série de declarações infundadas sobre o atual cenário econômico” do País.
“As declarações de que o Estado Brasileiro está ‘quebrado’ não são compatíveis com a realidade”, diz o texto, que lista a evolução de indicadores e ações da equipe econômica, como queda do nível de endividamento, compromissos com o funcionalismo público e presença do governo no setor digital.
“Será o primeiro governo que encerra o mandato com endividamento em queda: em 2018, a relação dívida/PIB chegou a 75,3%. Demais países emergentes e desenvolvidos têm projeções de crescimento de dívida entre 10,6 pontos e 8,5 pontos percentuais, respectivamente, em comparação com as taxas observadas antes da pandemia”, ressaltou o ministério.
“Governos anteriores ampliaram a relação dívida/PIB em quase 20 pontos do PIB sem enfrentar pandemias ou guerras como a vista no Leste europeu, sem que esses recursos se traduzissem em efetiva melhora na qualidade de vida da população”, prosseguiu a pasta comandada por Paulo Guedes.
“Graças às medidas de suporte aos entes subnacionais durante a pandemia e às ações de política econômica que resultaram em rápida recuperação da atividade no pós-pandemia, Estados e municípios registrarão o segundo ano consecutivo de superávit primário em 2022”, destacou o ministério.
A divulgação ocorreu após várias críticas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a situação do orçamento público. “Quando a transição terminar, vamos apresentar para a sociedade o que encontramos do atual governo. Não vamos fazer um show de pirotecnia. Vamos mostrar como está a situação de tudo para que a sociedade saiba. Porque, se não mostrarmos agora, seis meses depois, estará nas nossas costas os desmandos do atual governo”, disse o petista na sexta-feira (09), em discurso no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, sede do governo de transição.