O decreto assinado pelo presidente Donald Trump na sexta-feira (27) – barrando a entrada de refugiados nos Estados Unidos e de cidadãos de sete países de maioria muçulmana –, produziu as primeiras vítimas. Pelo menos dois refugiados a caminho do país foram barrados e detidos no aeroporto de Nova York (EUA) na sexta-feira (27).
Outros seis –cinco iraquianos e um iemenita – foram impedidos de embarcar em um voo da EgyptAir do Cairo para Nova York neste sábado (28). Apesar de terem vistos válidos, os passageiros foram obrigados a embarcar em voos de volta para seus países de origem.
Advogados de dois refugiados iraquianos detidos no aeroporto J.F. Kennedy em Nova York estão contestando o decreto na Justiça, dizendo que refugiados estão sendo presos em aeroportos de forma ilegal, e pedindo a liberação de seus clientes.
O decreto assinado por Trump suspende a entrada de todos os refugiados nos Estados Unidos por um prazo de 120 dias e deixa no limbo aqueles que já estavam a caminho do país. O decreto também barra por tempo indefinido o acolhimento de refugiados sírios no país e proíbe por 90 dias a entrada de qualquer individuo de sete países de maioria muçulmana “com tendências de terrorismo” : Síria, Iraque, Irã, Iêmen, Líbia, Somália e Sudão. (Folhapress)