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Notícias Após eleições, Flávio e Eduardo Bolsonaro vão a embaixada pedir cidadania italiana

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Senador disse que processo começou em 2019 e rechaçou a hipótese de deixar o país. (Foto: Câmara dos Deputados)

Nove dias após o presidente Jair Bolsonaro (PL) perder as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio e Eduardo Bolsonaro estiveram na embaixada da Itália em Brasília para avançar no processo de obtenção da cidadania italiana. Vale lembrar que, nas últimas eleições, a Itália deu vitória à extrema-direita representada por Giorgia Meloni, primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra na história.

De acordo com a reportagem, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) estiveram na representação diplomática pela manhã. Para a coluna de Rodrigo Rangel, Flávio confirmou que está dando andamento ao processo de cidadania.

“Minha família tem origem italiana e tenho direito de requerer cidadania italiana, o que começou a ser tratado em setembro de 2019”, disse o filho mais velho de Bolsonaro. O senador, no entanto, negou que esteja pensando em deixar o Brasil.

“Sou senador da República por mais quatro anos, pretendo disputar a reeleição e, antes que comecem a criar teses mirabolantes, sair do país não é uma opção para mim”, garantiu Flávio.

Eduardo Bolsonaro não se pronunciou.

Ao contrário do que vinha acontecendo antes da derrota do pai, os dois apresentam uma postura discreta nas redes sociais, a fim de evitar comentários sobre o cenário político do país.

Conhecido como o filho 01 de Bolsonaro, Flávio está envolvido no caso da rachadinha —desvio de recursos públicos em seu antigo gabinete de deputado estadual no Rio de Janeiro. Já Eduardo está na mira do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), nos inquéritos das fake news e do financiamento de atos antidemocráticos. “Essas acusações que pairam sobre os dois, e pedir cidadania justo agora, apesar de manterem o foro privilegiado, pois Flávio é senador e Eduardo, deputado federal, não terão a seu favor o presidente da República.”, disse um jornalista.

Arquivamento

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o arquivamento de mais uma investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no âmbito da CPI da Covid. O pedido de arquivamento é referente a uma investigação por suposta incitação ao crime durante a pandemia. A apuração preliminar foi aberta em novembro de 2021, como resultado do relatório da CPI.

De acordo com o documento, os acusados promoveram o desincentivo ao isolamento social e uso de máscaras, e compartilharam nas redes sociais desinformação sobre vacina, lockdown e defenderam o tratamento precoce e a imunidade de rebanho.

No início dessa semana, a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araujo concluiu que não foram apresentados elementos típicos do crime previsto no Código Penal e ainda afirma que a CPI não indicou de formas as condutas dos indiciados estimularam publicamente a prática de crimes. De acordo com Lindôra, os conteúdos das publicações, embora polêmicos e passíveis de críticas e questionamentos, não extrapolam os limites estabelecidos para o exercício da liberdade de expressão.

A vice-PGR ainda considera que não é possível determinar que os indiciados de fato instigaram a população a não usar máscaras e promover aglomerações. Além do presidente, também eram alvos desse inquérito o senador Flávio Bolsonaro (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), o ex-ministro Onyx Lorenzoni, os deputados Ricardo Barros (Progressistas), Osmar Terra (MDB), Bia Kicis (PL), Carla Zambelli (PL) e Carlos Jordy (PL).

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https://www.osul.com.br/apos-eleicoes-flavio-e-eduardo-bolsonaro-vao-a-embaixada-pedir-cidadania-italiana/ Após eleições, Flávio e Eduardo Bolsonaro vão a embaixada pedir cidadania italiana 2022-11-08
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