Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2021
O corpo de Miguel teria sido jogado no rio Tramandaí
Foto: ReproduçãoApós o recebimento de denúncia pelo juiz Gilberto Pinto Fontoura, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Tramandaí, no Litoral Norte do RS, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues tem dez dias para responder à acusação de torturar e matar (homicídio triplamente qualificado) o filho Miguel, em Imbé, e ocultar o cadáver do menino de 7 anos.
A criança está desaparecida desde o dia 29 de julho. Yasmin, que confessou ter matado o filho e disse que jogou o corpo no rio Tramandaí, cumpre prisão preventiva na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.
A acusação formulada pelo MP (Ministério Público) aponta como corré a companheira de Yasmin, Bruna Nathiele Porto da Rosa, a quem os mesmos crimes são imputados. Bruna está internada no Instituto Psiquiátrico Forense de Porto Alegre para avaliação em razão da instauração de incidente de insanidade mental.
O processo contra ela fica suspenso, explicou o magistrado, até a conclusão do laudo médico, que é esperada para meados de setembro, quando, então, se definirá o rumo da ação contra a madrasta do menino.
Após as manifestações das defesas, deverão ser designadas audiências de instrução para tomada de depoimentos de testemunhas e interrogatório das acusadas. Por ora, esclareceu o juiz, a acusação arrolou 20 testemunhas. As defesas também poderão indicar nomes.
Fontoura informou ainda que, em consequência da alegada incapacidade mental da ré Bruna, a mãe dela foi nomeada curadora para acompanhamento do processo. Ambas as acusadas já constituíram advogados de defesa. A denúncia foi enviada pelo MP à Justiça nesta semana.