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Mundo Após mediação, Rússia e Ucrânia trocam centenas de prisioneiros de guerra

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Iniciativa contemplou 248 militares russos e 230 ucranianos. (Foto: Divulgação/Exército da Ucrânia)

Rússia e Ucrânia anunciaram uma troca de centenas de prisioneiros de guerra, algo que não acontecia havia meses — a última vez foi em agosto, de acordo com a imprensa ucraniana. Segundo Kiev e Moscou, o acordo foi alcançado após mediação dos Emirados Árabes Unidos, parceiro importante do governo russo em várias questões humanitárias, econômicas e energéticas.

“Ao fim de um processo complexo de negociação, 248 militares russos foram repatriados do território controlado pelo regime de Kiev”, indicou o ministério russo da Defesa em um comunicado divulgado no Telegram.

Por meses, o governo ucraniano acusou Moscou de minar as negociações para a troca de prisioneiros.

“Mais de 200 de nossos soldados e civis retornaram do cativeiro russo”, comemorou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Telegram, junto a um vídeo de homens uniformizados em plena celebração.

Segundo o comissário ucraniano para os direitos humanos, Dmytro Lubinets, 230 soldados ucranianos foram recuperados na troca, a 49ª desde o início da ofensiva russa na Ucrânia em fevereiro de 2022.

No total, “2.828 defensores [ucranianos] voltaram para suas casas” desde o início do conflito, há quase dois anos, afirmou Lubinets.

Explosões no Irã

Duas explosões mataram nessa quarta-feira (3) 95 pessoas que caminhavam em procissão para o túmulo de Qassem Soleimani, o general iraniano morto por um ataque com drone dos Estados Unidos em 2020, no Irã. Outras 211 ficaram feridas, segundo serviços de emergência do Irã. O governo do Irã chegou a divulgar que houve 103 mortos, mas depois percebeu que havia nomes repetidos na lista.

O grupo, segundo autoridades locais, faria uma homenagem pelos quatro anos da morte de Soleimani, ex-comandante da Guarda Revolucionária do Irã e uma das pessoas mais influentes no país quando morreu, em 3 de janeiro de 2020.

O governo iraniano chamou a explosão de “atentado terrorista” e disse se tratar de um ataque suicida cometido por pessoas que estavam no meio da multidão. Nenhum grupo havia reivindicado o ataque até a última atualização desta reportagem.

A imprensa local afirmou que as explosões ocorreram em uma rua a caminho do cemitério onde o corpo de Soleimani está enterrado, na cidade de Kerman, na região central do país.

A primeira explosão, segundo o serviço de emergência de Kerman, aconteceu a cerca de 700 metros do túmulo do general iraniano. Pelas redes sociais, pessoas que estavam no local relataram haver centenas de corpos espalhados.

Já a segunda explosão ocorreu minutos depois, em um ponto mais afastado e perto das primeiras equipes de emergência que já haviam chegado, ainda de acordo com as autoridades locais.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, não nomeou culpados mas afirmou que o ataque foi feito por “inimigos malignos e criminosos da nação iraniana”.

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