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Política Após Bolsonaro levantar suspeitas sobre urnas eleitorais, presidentes da Câmara e do Senado saem em defesa do sistema: “Confiável e referência”

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Lira disse que questionar sistema é colocar em dúvida a legitimidade de todos aqueles que foram eleitos nas urnas.

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Lira disse que questionar sistema é colocar em dúvida a legitimidade de todos aqueles que foram eleitos nas urnas. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu o sistema eleitoral brasileiro, nesta quinta-feira (28), um dia após o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltar a levantar suspeitas sem provas sobre o assunto.

Segundo Lira, posicionamentos contrários ao processo colocam em dúvida a legitimidade de todos os que conquistaram votos através das urnas, o que inclui parlamentares e o próprio presidente da República. Mais cedo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também se manifestou ao afirmar que “não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre eleições”.

“O processo eleitoral brasileiro é uma referência. Pensar diferente é colocar em dúvida a legitimidade de todos nós, eleitos, em todas as esferas. Vamos seguir – sem tensionamentos – para as eleições livres e transparentes”, escreveu Lira, no Twitter.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por sua vez, ressaltou que as urnas eletrônicas são “confiáveis” e que a Justiça Eleitoral é “eficiente”.

“As instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral. A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas confiáveis. Ainda assim, o TSE está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado”, escreveu Pacheco, em sua conta também no Twitter.

Ex-líder do governo no Senado, o senador Fernando Bezerra (MDB-PE) apoiou a fala de Pacheco, dizendo que “a vigilância do Congresso Nacional é fundamental para a realização de eleições livres e soberanas e para a preservação dos princípios democráticos”.

“O Estado Democrático de Direito é uma conquista do povo brasileiro, e o Parlamento estará atento a qualquer tentativa de desestabilização da ordem constitucional’, declarou Bezerra.

Na quarta-feira (27), durante cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou que é preciso ter a participação das Forças Armadas para que haja “confiança” no sistema eleitoral.

“Não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições. Mas precisamos de ter uma maneira, e ali nessas nove sugestões (do Ministério da Defesa) existe essa maneira, para a gente confiar nas eleições”, disse o presidente.

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