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Rio Grande do Sul Após passar sete meses fechado por causa da enchente, Museu de Arte do RS é reaberto ao público

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Leite disse que as manifestações culturais "precisam ser preservadas, guardadas e organizadas"

Foto: Maurício Tonetto/Secom
Leite disse que as manifestações culturais "precisam ser preservadas, guardadas e organizadas". (Foto: Maurício Tonetto/Secom)

Após passar sete meses fechado por causa da enchente de maio em Porto Alegre, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), no Centro Histórico, reabriu suas portas ao público na sexta-feira (6).

O evento foi marcado pela solenidade inaugural da exposição “Post Scriptum – Um Museu Como Memória”, que ficará aberta até 9 de março, com entrada gratuita.

A mostra, que ocupa todo o primeiro andar expositivo do museu, foi concebida para narrar o impacto do evento climático no Margs, ao mesmo tempo em que celebra a resiliência da instituição. Com mais de 100 obras de artistas como Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, Alberto da Veiga Guignard, Glauco Rodrigues, Pedro Weingärtner, a exposição conecta acervo e memória, apresentando também itens afetados pela enchente que já foram restaurados.

Para poder reabrir, o Margs passou por um plano abrangente de recuperação, incluindo o restauro de obras do seu acervo, o conserto da subestação de energia e do sistema de climatização, obras de requalificação do acesso ao museu, o restabelecimento dos sistemas do alarme de incêndio, das câmeras de segurança e da rede lógica, além da reposição de equipamentos e mobiliários atingidos.

“Nós, gaúchos, temos como característica muito forte a valorização do que somos como povo. Por isso, não existe nada mais marcante do que as nossas manifestações culturais, que precisam ser preservadas, guardadas e organizadas, para contar a nossa história em nossos equipamentos culturais e, muito especialmente, no Margs. Quero agradecer muito à equipe da Secretaria da Cultura e do Margs pelo esforço para reabrir o museu depois do impacto tão grande que a enchente trouxe a esse espaço”, disse o governador Eduardo Leite.

“Meu muito obrigado a todos que tomaram conta do acervo, que vieram para cá tantas vezes, até de barco, para resgatá-lo, cuidaram e trataram tudo com todo carinho e todo zelo. Sou muito orgulhoso e muito feliz de ser governador de um Estado que tem o valor dessa gente que está aqui”, acrescentou.

Além do restauro de obras do acervo do Margs, os recursos foram aplicados no conserto da subestação de energia, do sistema de climatização e na adequação do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI). Também foram realizadas obras de requalificação do acesso ao museu, o restabelecimento dos sistemas do alarme de incêndio, das câmeras de segurança e da rede lógica, além da reposição de equipamentos e mobiliários atingidos.

A criação de uma nova reserva técnica, em andares superiores, está em andamento, com o objetivo de garantir melhores condições de preservação do acervo. A instituição também busca patrocínios via lei federal de incentivo à cultura para seu Plano Bianual 2025-2026. Autorizada a captar R$ 8,6 milhões pela Lei Rouanet, a instituição vai dar continuidade às ações de restauro e modernização.

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