Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de agosto de 2022
A privatização da empresa foi oficialmente concluída em junho
Foto: DivulgaçãoApós ser privatizada, a Eletrobras realizou na sexta-feira (05) uma assembleia geral extraordinária de acionistas da empresa para definir a composição do novo Conselho de Administração. Depois da assembleia, o novo colegiado elegeu Wilson Ferreira Junior como presidente da companhia e Ivan Monteiro para a presidência do conselho.
Monteiro foi presidente da Petrobras e atualmente comanda o Conselho de Administração do Credit Suisse no Brasil. Ferreira Junior retorna à presidência da Eletrobras, que comandou de julho de 2016 a março de 2021, quando conduziu o processo de reestruturação organizacional e financeira da empresa.
Também foi confirmado o nome de Rodrigo Limp, atual presidente da companhia, como diretor de Regulação e Relações Institucionais, cargo que ocupa de forma interina desde julho. Ferreira Junior e Limp devem tomar posse até o dia 20 de setembro.
Na assembleia, somente uma chapa, composta por dez integrantes, concorreu ao pleito. Além de Monteiro, os donos de ações ordinárias indicaram Carlos Augusto Leone Piani, Marcelo Gasparino, Marisete Pereira, Octavio Cortes Pereira Lopes e Vicente Falconi – todos nomes novos – para o colegiado.
Três integrantes, também indicados pelos detentores de ações ordinárias, estão sendo reconduzidos para novo mandato: Daniel Alves Ferreira, Felipe Villela Dias e Marcelo de Siqueira Freitas. O conselheiro representante dos empregados, Carlos Eduardo Rodrigues Pereira, permanece no cargo. Já Pedro Batista de Lima Filho foi indicado pelos donos de ações preferenciais.
Além da definição da composição do Conselho de Administração, também foi aprovada a proposta apresentada por acionistas para fixar prazo para o mandato dos novos conselheiros, excepcionalmente, até a assembleia geral ordinária que será realizada em 2025, conforme autorizado no Regulamento de Governança Corporativa da Bolsa de Valores do Brasil (B3).
A privatização da Eletrobras foi oficialmente concluída em junho. Com a conclusão do processo, a companhia se tornou uma empresa sem controlador definido, como aconteceu com a Embraer.