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Economia Após recuar em abril, produção industrial brasileira cresce 0,3% em maio

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No acumulado dos cinco primeiros meses de 2023, foi registrada redução de 0,4% na produção industrial e, em 12 meses, variação nula, conforme o IBGE

Foto: José Paulo Lacerda/CNI
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2023, foi registrada redução de 0,4% na produção industrial e, em 12 meses, variação nula, conforme o IBGE. (Foto: José Paulo Lacerda/CNI)

A produção industrial brasileira aumentou 0,3% em maio na comparação com abril. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve um avanço de 1,9%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2023, foi registrada redução de 0,4% e, em 12 meses, variação nula.

Ao assinalar variação positiva em maio, a produção industrial do País voltou a crescer após recuar 0,6% em abril. Houve disseminação de taxas positivas, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 25 ramos industriais pesquisados. Com isso, o setor industrial se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

Entre as atividades, as influências positivas mais importantes vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (7,4%) e máquinas e equipamentos (12,3%), com a primeira marcando o quarto mês consecutivo de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 15%; a segunda voltando a crescer após acumular perda de 2,6% nos meses de abril e março; e a terceira eliminando parte do recuo de 11,7% registrado no mês anterior.

Outras contribuições positivas relevantes partiram de indústrias extrativas (1,2%), de produtos de metal (6,1%), de outros equipamentos de transporte (10,2%), de metalurgia (2,1%), de produtos diversos (6,6%) e de couro, artigos para viagem e calçados (4,9%).

Por outro lado, entre as seis atividades que apontaram redução na produção, produtos alimentícios (-2,6%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,7%) exerceram os principais impactos em maio, com o primeiro grupo marcando o quinto mês consecutivo de queda na produção, período em que acumulou perda de 9,7%; e o segundo intensificando o recuo de 0,4% assinalado em abril.

Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (9,8%) e bens de capital (4,2%) assinalaram os avanços mais intensos em maio, com ambas voltando a crescer após recuarem no mês anterior.

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