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Brasil Após reunião com Michel Temer, o deputado do PMDB cotado para chefiar a Secretaria de Governo negou que tenha recebido o convite para o cargo

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O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, comenta a reforma ministerial. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Indicado pelo PMDB para assumir a Secretaria de Governo – pasta responsável pela articulação política do Palácio do Planalto, o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) se reuniu na tarde dessa segunda-feira com o presidente Michel Temer. Em entrevista à imprensa, ele disse que foi apenas dar um “abraço” no chefe do Executivo (que estava de volta a Brasília após receber alta médica) e negou que tenham tratado do processo sucessório na Secretaria, atualmente ocupada pelo ministro-chefe Antonio Imbassahy.

“Sem convite”, declarou Marun. “Eu não seria deselegante de tratar disso com o presidente nesse momento. Ele tem o tempo dele e eu sigo à disposição. Fui lá dar somente cumprimentá-lo.” Nos bastidores, no entanto, Temer já teria dado a sua garantia ao PMDB que fará a troca de Marun por Imbassahy. O peemedebista tenta negociar a substituição por Marun para depois da votação em primeiro turno da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, prevista para meados da semana que vem – provavelmente no dia 6 de dezembro.

Estratégia

Como parte de uma estratégia meticulosa para angariar votos a favor da aprovação da reforma no Congresso Nacional, Temer foi convencido por aliados a promover mais esse capítulo na dança das cadeiras do primeiro escalão da República. Agora, assessores presidenciais já afirmam que o presidente discute apenas qual seria o melhor momento para anunciar a substituição.

A proposta de data já havia sido apresentada na semana passada por integrantes do governo a políticos tucanos e peemedebistas, e voltou a ser discutida no último final de semana por líderes da base de apoio ao governo. O problema é que o PMDB pressiona para que a troca ocorra o quanto antes. E já decidiu indicar o nome de Carlos Marun (MS) para a vaga.

Imbassahy

A interlocutores, o ministro Imbassahy afirma que a sua saída do primeiro escalão do governo federal envolve uma decisão única e exclusiva do presidente – e que, de sua parte, não há a intenção de tomar uma iniciativa nesse sentido. Na semana passada, o presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves (MG), propôs a Temer que Imbassahy deixasse o governo no dia 12 de dezembro – após a convenção dos tucanos e da data prevista para a votação da reforma da Previdência em primeiro turno.

O ministro Imbassahy e os principais integrantes da ala governista do PSDB argumentam que a saída após a reforma da Previdência dará, nas palavras atribuídas a um dos assessores diretos do presidente, mais “tempo” para que o ministro-chefe da Secretaria de Governo “conclua o seu importante trabalho de articulador político”.

Imbassahy rejeita a ideia de assumir outra vaga na Esplanada. Ao sair do governo, ele deverá voltar para a Câmara, onde exerce mandato de deputado federal pela Bahia, Estado onde já foi governador e prefeito da capital, Salvador.

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