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Economia Após seis meses de queda, arrecadação federal tem alta de 1,3% em agosto e atinge R$ 124,5 bilhões

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O aumento da arrecadação está relacionado com o recolhimento de impostos que foram postergados durante a pandemia de coronavírus

Foto: Agência Brasil
Consulta ao lote será aberta às 10h desta quinta-feira. (Foto: EBC)

A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais no Brasil registrou alta real (descontada a inflação) de 1,33% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2019, e somou R$ 124,505 bilhões. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (1º) pela Secretaria da Receita Federal.

De acordo com dados da Receita, o resultado de agosto representa o primeiro crescimento real (considerando a inflação) da arrecadação após seis meses de queda. Em agosto de 2019, a arrecadação havia somado R$ 122,876 bilhões.

Os números oficiais também mostram que o resultado de agosto deste ano foi o maior para o mês desde 2014 – quando somou R$ 127,405 bilhões. Os valores foram corrigidos pela inflação.

Conforme a Receita Federal, o aumento da arrecadação está relacionado com o recolhimento de impostos que foram postergados durante a pandemia de coronavírus, no valor de R$ 17,294 bilhões.

No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, ainda de acordo com a Receita Federal, a arrecadação somou R$ 906,461 bilhões, com queda real de 13,23% frente ao mesmo período do ano passado (R$ 1,015 trilhão).

Em valores corrigidos pela inflação, a arrecadação deste ano somou R$ 909,726 bilhões. Segundo o órgão, esse foi o pior resultado para o período desde 2010, quando o resultado somou R$ 905,848 bilhões.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul,  foram arrecadados R$ 5,22 bilhões entre impostos e contribuições federais em agosto. O valor representa 6,6% a mais, em termos nominais, do que a quantia recolhida no mesmo mês de 2019. Corrigido pela inflação, houve um acréscimo real de 4%.

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