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Geral Após tentar banir TikTok nos Estados Unidos, Donald Trump abre conta no aplicativo de olho na campanha presidencial

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Pesquisas apontam um empate técnico entre os candidatos à presidência dos EUA. (Foto: Reprodução)

Após tentar banir o TikTok nos Estados Unidos quando era presidente, Donald Trump abriu uma conta no aplicativo no último domingo (2) de olho na campanha presidencial. Ele aderiu à plataforma três dias depois de ter se tornado o primeiro ex-presidente do país a ser condenado por um crime.

“É uma honra”, disse Trump no vídeo do TikTok, que apresenta imagens dele acenando para os fãs e posando para selfies na luta do Ultimate Fighting Championship (UFC), em Newark, Nova Jersey, na noite de sábado (1º). O vídeo termina com Trump dizendo para a câmera: “Foi uma boa caminhada, certo?”.

Em poucas horas, Trump acumulou mais de 1,5 milhão de seguidores e sua postagem teve mais de 2 milhões de curtidas e 32 milhões de visualizações.

“Não deixaremos nenhuma frente indefesa e isso representa o alcance contínuo a um público mais jovem que consome conteúdo pró-Trump e anti-Biden”, disse o porta-voz de Trump, Steven Cheung, em um comunicado sobre a decisão da campanha de aderir à plataforma.

Usuários jovens

O TikTok, de propriedade da ByteDance, com sede em Pequim, em cerca de 170 milhões de usuários nos EUA, a maioria dos quais são mais jovens – um grupo demográfico que é especialmente difícil de ser alcançado pelas campanhas porque evitam a televisão.

A estratégia da equipe de Trump tem também o objetivo de se aproximar de eleitores latinos e negros, informou a agência de notícias Associated Press (AP).

Espionagem

Trump tentou banir o TikTok dos EUA em 2020, alegando, sem provas, risco de espionagem de dados de usuários por parte da China. A Justiça barrou banimento do app na época, mas o atual presidente dos EUA, Joe Biden, retomou a discussão e sancionou, em abril, uma lei que pode banir o TikTok do país.

Candidato e condenado

Mesmo condenado, Trump pode disputar a eleição e governar, se vencer.

Ele foi condenado por fraude contábil ao ocultar um pagamento de US$ 130 mil para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels na eleição de 2016, quando derrotou Hillary Clinton, do Partido Democrata. Segundo a acusação, o suborno foi usado para ocultar a relação com Daniels e, assim, interferir no processo eleitoral.

Trump pode governar inclusive se for preso. Não há nada na lei americana que o impeça. Ele também pode recorrer da condenação.

A decisão do júri, anunciada num tribunal de Nova York, foi unânime. Trump foi declarado culpado em todas as 34 acusações pelos 12 integrantes do colegiado. As informações são do portal de notícias G1.

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