Quarta-feira, 01 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de junho de 2024
A retomada das atividades na sede da Ceasa/RS será gradual.
Foto: Joel Vargas/Ascom GVGA Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS) reabriu as portas de sua sede, no bairro Anchieta, em Porto Alegre, nesta segunda-feira (17). O retorno se deu após um mês de operação em Gravataí, em espaço provisório cedido por uma farmácia, devido às enchentes que inundaram o local.
A retomada das atividades na sede da Ceasa/RS será gradual. As estruturas de algumas áreas ainda estão sendo avaliadas. Os prédios administrativos estão interditados temporariamente e o Galpão de Não Permanentes (GNP) necessita de reparos.
“A reabertura dos portões e a retomada das atividades na sede da Ceasa, bem como a suspensão do pagamento de aluguel pelo permissionários por 60 dias, representam o compromisso do governo do Estado com a retomada e o aquecimento da economia em todo o Rio Grande do Sul. A Ceasa é responsável por 54% dos hortifrutigranjeiros comercializados no Estado e este retorno significará um impulso para o setor, com impacto em todo território gaúcho”, afirmou o vice-governador Gabriel Souza.
Conforme o governo gaúcho, serão necessários R$ 64 milhões para a reconstrução do complexo da Ceasa/RS. Para viabilizar os recursos necessários para a reforma, foi criado um grupo de trabalho composto por representantes das secretarias envolvidas, do Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP) e da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Além dos recursos, a Ceasa/RS estuda medidas para tornar viável a prorrogação por 60 dias dos aluguéis dos permissionários.
Durante o tempo que funcionou em Gravataí, a Ceasa/RS comercializou 13.493,31 toneladas de hortifrutigranjeiros, um resultado considerado positivo, já que a área provisória correspondia a apenas 10% do tamanho da sede original. Estiveram presentes na instalação provisória 481 produtores e 104 atacadistas.
Ao todo, 104 diferentes hortigranjeiros foram comercializados, além de produtos dos setores de embalagens, flores e folhagens. Entre os mais vendidos, a batata se destacou, com 1,5 mil toneladas, seguida por tomate longa vida, batata doce, laranja e cebola.