Terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 5 de maio de 2019
Após uma fumaça intensa e atípica sair das chaminés da Refap (Refinaria Alberto Pasqualini), no final da manhã desse domingo, a empresa e autoridades tranquilizaram a comunidade de Canoas, Esteio e cidades vizinhas. Técnicos da Defesa Civil de Esteio estiveram nas instalações para fazer uma vistoria.
A explicação oficial é de que a refinaria sofreu uma “descontinuidade operacional” no sistema de geração a vapor de suas caldeiras, o que causou uma geração de energia insuficiente para manter as plantas da Refap em operação. Com isso, a empresa optou por fazer uma parada de segurança.
Poucos minutos após a avaliação, a Defesa Civil de Esteio concluiu que a situação estava sob controle, sem riscos à comunidade. Veja, a seguir, o comunicado da Refap com esclarecimentos sobre o incidente, que motivou diversas postagens em redes sociais como o Facebook e o Twitter, por conta de internautas preocupados.
“Por volta do meio-dia, a refinaria sofreu uma descontinuidade operacional no Sistema de Geração de Vapor em suas caldeiras, por consequência não gerando energia suficiente para manter as plantas operando e com isso estão efetuando a parada segura das plantas por falta de vapor. Vai ocorrer ainda incidência de fumaça e chama nas tochas que a situação normal e esperada nestes casos”.
Também por meio de nota oficial, a Petrobras (responsável pela refinaria, que teve o seu plano de privatização anunciado recentemente pela estatal) se manifestou sobre o episódio.
Petrobras
“Por volta das 12h deste domingo, a Petrobras interrompeu preventivamente a operação de parte das unidades da Refinaria Alberto Pasqualini, devido à falta de energia e de vapor decorrente do desligamento do seu sistema de caldeiras. O problema já foi resolvido e as unidades já estão sendo colocadas em operação. A parada ocasionou uma maior intensidade na chama da tocha da refinaria, situação normal em caso de paradas preventivas de segurança. O incidente não acarretou danos às pessoas e ao meio ambiente. Não houve impacto na produção”.
(Marcello Campos)