Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias estão desgostosos com a empresa aérea Aeroméxico. No início de junho, após alguns dias acompanhando as eleições mexicanas, os petistas tinham voo marcado para retornar ao Brasil. O problema é que a saída da Cidade do México (México) atrasou, comprometendo o restante da viagem.
Na chegada a Lima (Peru), onde fariam conexão para um voo rumo à Brasília, o avião já havia partido. O jeito foi comprar uma nova passagem, além de gastar mais dinheiro com uma diária de hotel.
O casal cobra R$ 45 mil de danos materiais, que inclui as despesas extras com as novas passagens emitidas e a hospedagem, além de R$ 20 mil de indenização.
Os dois estão juntos desde março de 2020, passando por um término no início de 2022 e reatando no mesmo ano.
Luiz Lindbergh Farias Filho começou sua trajetória política aos 18 anos. Além de deputado federal, já foi prefeito e senador, e afiliou-se ao PT a convite do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Lindbergh foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e liderou o movimento dos caras-pintadas em 1992, que levou ao impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. Isso aconteceu após ele se mudar para o Rio de Janeiro, em 1991.
Já em 1994, aos 24 anos, ele foi eleito deputado federal pelo PCdoB. Dois anos depois, assumiu a posição de presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS).
Em 1997, ingressou no Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). A convite de Lula, em 2001, Lindbergh filiou-se ao PT. A mudança veio após ele tentar se reeleger deputado federal e depois vereador, sem sucesso — já que a legenda pela qual concorreu não atingiu coeficiente eleitoral.
Gleisi iniciou sua caminhada política ainda na adolescência, participando de grêmios estudantis, e integrou a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas. Em 2018 foi eleita para uma cadeira na Câmara dos Deputados com 212.513 votos, terceira maior votação do Estado do Paraná.
Fez parte da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e filiou-se em 1989 ao Partido dos Trabalhadores (PT). É formada em Direito e tem especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira.
Sua experiência profissional concentra-se na gestão pública e na vida política. Gleisi já foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública no município de Londrina, no Paraná. Também integrou, em 2002, a equipe de transição de governo do presidente Lula, ao lado da então ministra Dilma Rousseff.