Nesta terça-feira (28) o Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou a terceira fase da Operação Penalidade Máxima, que investiga supostas fraudes em partidas de futebol no País. Jogos de Goiás e Flamengo, equipes da série A do Campeonato Brasileiro, estão entre os investigados.
São investigadas possíveis fraudes nos resultados das seguintes partidas:
Avaí x Flamengo, pela Série A do Brasileirão de 2022;
Náutico x Sampaio Corrêa, pela Série B do Brasileirão de 2022;
Náutico x Criciúma, pela Série B do Brasileirão de 2022;
Goiânia x Aparecidense, pelo Goianão de 2023;
Goiás x Goiânia, pelo Goianão de 2023;
Nacional x Auto Esporte, pelo campeonato paraibano de 2023; e
Sousa x Auto Esporte, pelo campeonato paraibano de 2023.
Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em 8 municípios de Goiás e mais quatro estados. A operação é feita por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).
De acordo com o MP, as partidas dos campeonatos nacionais são do segundo turno e as dos estaduais aconteceram em janeiro e fevereiro. A investigação apura que um grupo criminoso oferecia uma quantia em dinheiro para jogadores receberem punições, como cartão amarelo, vermelho, cometimento de pênalti ou placar parcial na partida. Desta forma, os integrantes do esquema lucravam em sites de apostas esportivas.
Penalidade Máxima
A terceira fase da operação é um desdobramento das fases I e II, deflagradas em fevereiro e abril deste ano. Segundo o MP-GO, até o momento, três denúncias recebidas pelo Poder Judiciário, com 32 pessoas acusadas de crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo.
Atletas punidos pela Fifa (penas são mundiais, ou seja, atletas estão proibidos de jogar em qualquer equipe):
Ygor Catatau (Eliminado);
Gabriel Tota (Eliminado);
Matheus Gomes (Eliminado);
Moraes (720 dias);
Paulo Miranda (720 dias);
Paulo Sérgio (600 dias);
Matheusinho (600 dias);
André Queixo (600 dias);
Kevin Lomónaco (360 dias);
Fernando Neto (360 dias).