Ícone do site Jornal O Sul

Apple está profundamente preocupada com a chegada do primeiro aplicativo pornográfico para iPhone; entenda

A Apple historicamente tem sido rigorosa em relação a aplicativos que oferecem conteúdo sexual explícito. (Foto: Reprodução)

A gigante da tecnologia Apple expressou recentemente preocupação com um aplicativo de conteúdo adulto que foi lançado recentemente e parece ter aprovação total para download em sua App Store. A AltStore PAL é a desenvolvedora por trás do aplicativo, chamado Hot Tub, que aparentemente atende aos requisitos definidos pela Apple.

Até agora, este seria o primeiro aplicativo de conteúdo adulto com permissão para download na App Store da Apple na União Europeia.

Depois que o Hot Tub ficou disponível para usuários europeus, a Apple criticou duramente o Digital Markets Act da União Europeia (UE), a legislação do bloco que a obrigou a abrir a desenvolvedores independentes a possibilidade de vender apps para iPhone.

Resposta da Apple

Riley Testut, chefe da App Store da Apple, compartilhou uma captura de tela em seu perfil do Threads do e-mail confirmando a aprovação do aplicativo para distribuição na Apple Store. A mensagem que acompanhava o e-mail dizia: “Foi aprovado.”

O Hot Tub passou pelo processo de notarização, que é um procedimento básico de aprovação e revisão não relacionado ao canal de distribuição. Esse processo envolve não apenas avaliações tecnológicas, mas também revisores humanos que analisam potenciais riscos de fraude ou segurança cibernética.

A decisão é surpreendente, já que a Apple historicamente tem sido rigorosa em relação a aplicativos que oferecem conteúdo sexual explícito, incluindo “aplicativos de namoro e outros que podem incluir pornografia ou ser usados ​​para facilitar a prostituição, o tráfico ou a exploração”.

O porta-voz da Apple, Peter Ajemian, disse ao The Verge: “Estamos profundamente preocupados com os riscos de segurança que aplicativos de pornografia hardcore desse tipo representam para usuários da UE, especialmente crianças”.

Ajemian esclareceu que a Apple não aprovou o aplicativo e declarou: “Nós nunca o ofereceríamos em nossa App Store”, enfatizando que tais aplicativos poderiam minar a confiança que a Apple passou anos construindo em seu ecossistema.

O porta-voz também observou que a Comissão Europeia exige que o aplicativo seja distribuído por meio de mercados alternativos, como AltStore ou Epic, mas essas plataformas podem não compartilhar o mesmo compromisso da Apple com a segurança do usuário.

 

Sair da versão mobile