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Mundo Apple renomeia Golfo do México como “Golfo da América” em aplicativo de mapas nos Estados Unidos

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A decisão da Apple ocorre depois que o Google mudou o nome do local para "Golfo da América" para usuários.

Foto: Reprodução
A decisão da Apple ocorre depois que o Google mudou o nome do local para "Golfo da América" para usuários. (Foto: Reprodução)

A Apple renomeou o Golfo do México como “Golfo da América” para os usuários norte-americanos do seu aplicativo de mapas, em acordo com um decreto do presidente Donald Trump, segundo a agência France Presse. Agora, pessoas que usarem o aplicativo Apple Maps nos Estados Unidos terão o local identificado como “Golfo da América”. No entanto, aqueles que acessam o serviço do exterior continuarão a vê-lo como Golfo do México.

A decisão da Apple ocorre depois que o Google mudou o nome do local para “Golfo da América” para usuários de sua plataforma de mapas dentro dos Estados Unidos, na segunda-feira (10).

O Google informou que usuários fora dos Estados Unidos verão ambos os nomes. “Pessoas que usam o Maps nos EUA verão ‘Golfo da América’, e pessoas no México verão ‘Golfo do México’. Todos os outros verão os dois nomes”, escreveu a companhia a usuários que questionaram a alteração.

Segundo o site norte-americano The Verge, o sistema de mapas do Microsoft Bing também alterou o nome para ‘Golfo da América’ para usuários dos EUA. No Brasil, o local continua aparecendo como Golfo do México.

O presidente republicano assinou o decreto para mudar o nome do Golfo do México logo após assumir o cargo, em 20 de janeiro.

Proibição

O governo Trump impediu um repórter da agência de notícias Associated Press de acompanhar um evento no Salão Oval da Casa Branca nessa terça-feira (11). O fato foi noticiado pelo próprio site da AP.

Segundo um comunicado assinado pela editora-executiva da agência, Julie Pace, o governo Trump informou que o repórter não teria sua entrada permitida devido ao não alinhamento da AP com a ordem executiva assinada pelo presidente, de trocar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”.

Pace classificou a decisão da Casa Branca de “alarmante” e afirmou que ela viola a Primeira Emenda, artigo da Constituição dos EUA que protege a liberdade de expressão.

“Hoje fomos informados pela Casa Branca que, se a AP não alinhasse seus padrões editoriais com a ordem executiva do presidente Donald Trump renomeando o Golfo do México como Golfo da América, a AP seria impedida de acessar um evento no Salão Oval. Nesta tarde, o repórter da AP foi impedido de comparecer a uma assinatura de ordem executiva”, diz a nota da editora-executiva.

“É alarmante que a administração Trump puna a AP por seu jornalismo independente. Limitar nosso acesso ao Salão Oval com base no conteúdo do discurso da AP não apenas impede severamente o acesso do público a notícias independentes, como viola claramente a Primeira Emenda.”

Em 23 de janeiro, a agência informou, em um comunicado, que seguiria chamando a região de Golfo do México apesar do decreto de Trump, que vale exclusivamente para a nomenclatura adotada nos EUA.

“O Golfo do México carrega esse nome há mais de 400 anos. A Associated Press se referirá a ele pelo nome original, embora reconheça o novo nome escolhido por Trump”, informou a AP. “Como uma agência de notícias global que dissemina notícias ao redor do mundo, a AP deve garantir que nomes de lugares e geografia sejam facilmente reconhecíveis para todos os públicos.”

“A Casa Branca não pode ditar como as organizações de notícias relatam as notícias, nem deve penalizar jornalistas ativos por estar descontente com as decisões de seus editores”, disse Eugene Daniels, presidente da Associação de Correspondentes da Casa Branca, na terça-feira em uma declaração publicada no X.

Disputa

Maior golfo do mundo, o Golfo do México é cercado por terras da América do Norte e da América Central. A região tem uma superfície de aproximadamente 1,55 milhão de km², e seu subsolo é rico em petróleo. Além dos EUA e do México, o golfo também banha Cuba.

Na ordem que troca o nome do Golfo, Trump justifica que a região foi uma artéria crucial para o comércio nos Estados Unidos e continua sendo uma área vital para a indústria marítima do país.

A presidente do México, Cláudia Scheibaum, disse no dia 29 de janeiro que enviaria uma carta ao Google contra a mudança de nome. Ela argumentou que “não cabe a um país” decidir sobre essa questão, “e sim uma organização internacional”. As informações são do portal de notícias g1.

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