Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 24 de abril de 2022
Aplicativos sem atualização recente na App Store, da Apple, vão perder espaço no portfólio oferecido pela empresa. A companhia californiana disse no sábado (22) que desenvolvedores terão 30 dias para disponibilizar novas versões caso o app esteja sem atualizações por “uma certa quantidade de tempo”.
A informação foi divulgada pelo site americano The Verge, que reportou que a Apple enviou e-mails para seus desenvolvedores para avisar sobre a possível retirada de apps da loja. Na mensagem, a Apple afirma que os usuários que já tiverem o aplicativo instalado no celular não terão prejuízo, mas que, caso não seja atualizado em 30 dias, o produto será removido do rol da App Store.
Desenvolvedores que receberam a mensagem publicaram mensagens de protesto contra a medida da Apple, que afeta, principalmente, pequenos estúdios e criadores. Uma das reclamações é a característica de alguns apps – como jogos, por exemplo – não precisarem de uma atualização constante.
Ainda, segundo o The Verge, a Apple já está exibindo em uma das suas páginas oficiais sobre a App Store recomendações que confirmam o movimento da empresa em relação aos aplicativos. O aviso diz que a companhia está “implementando um processo contínuo de avaliação de aplicativos, removendo aplicativos que não funcionam mais como pretendido, não seguem as diretrizes de revisão atuais ou estão desatualizados”.
A Apple não informou qual o tempo de desatualização está sendo considerado para remover aplicativos da sua loja.
Serviço inédito
A Apple estuda lançar um serviço inédito de assinatura de dispositivos, começando pelo iPhone e iPad, informou a Bloomberg, após consultar pessoas envolvidas com o assunto que não quiseram se identificar. O pacote, de pagamento mensal, seria uma alternativa à compra desses aparelhos.
Planejado para ser lançado no fim de 2022 ou em 2023, o serviço estaria integrado ao Apple One, pacote de assinatura de música, TV, exercícios, games e nuvem da empresa. Além disso, contaria com o Apple Care, atual serviço de reparo da gigante americana.
Segundo a Bloomberg, o custo da assinatura seria um preço pré-fixado a partir do modelo assinado, em vez de parcelas de 12 ou 24 vezes do custo total do dispositivo. O objetivo seria incentivar atualizações de hardware conforme os lançamentos anuais dos dispositivos.
A ideia é tornar o serviço tão fácil quanto assinar aplicativos na loja de aplicativos da companhia, graças à estrutura existente de contas dos usuários. Mais detalhes, porém, não foram fornecidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.