A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou, nesta terça-feira (11), os áudios do Árbitro de Vídeo (VAR) da partida entre Grêmio 0 x 2 Botafogo, na Arena, em Porto Alegre, no último domingo (09) pelo Brasileirão. Nos áudios, um dos lances observados foi o possível pênalti de Marçal em Bitello o que causou reclamações do treinador Renato Portaluppi.
O presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme, concordou com a não marcação da penalidade. A jogada aconteceu aos oito minutos da etapa final. Bitello recebeu na grande área, deu um toque para tirar de Marçal e caiu, mas o árbitro não marcou a penalidade.
Depois da partida, o técnico Renato Portaluppi fez duras críticas na arbitragem e ao presidente da comissão. Os áudios foram divulgados no programa da CBF, “Papo de Arbitragem”.
“Tudo certo, tudo legal. Tem o braço, a camisa estica um pouco, mas é leve e não é o que derruba ele. Ele sente esse contato e cai”, disse o juiz da partida.
“Normal. Tem esse contato do braço, mas não é impactante para ele cair, não é o suficiente para derrubar”, disse o VAR.
O presidente da comissão comentou no programa sobre o lance defendendo o juiz, o VAR e as decisões tomadas na partida.
“Vem uma bola em zona difícil, o Flávio de Sousa é muito claro no que fala. Ele vê um agarrão, mas não impacta na queda do jogador. É muito leve para a queda do jogador”, disse Seneme.
Segundo o presidente, a mão tem potencial para se tornar pênalti, mas para a arbitragem, o jogador do Grêmio parece ter desistido da jogada e caído no chão.
“Na nossa visão, o Flávio interpreta que essa mão tem potencial para se tornar infração, mas perde peso quando o jogador desiste de acompanhar a jogada e vai ao chão. Talvez se ele tivesse seguido na ação e o jogador não soltasse ele, provocaria uma infração”, completou Seneme.