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“No Inter não tem cadeira cativa para ninguém”, diz Argel

"O D'Alessandro é um jogador da minha confiança. É um jogador diferenciado, pois não existe mais um camisa 10 assim no futebol brasileiro", declarou o ex-zagueiro (Foto: Divulgação)

O Inter apresentou oficialmente, no fim da manhã desta sexta-feira (14), em coletiva no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre,  o seu novo treinador, Argel Fucks, que tem contrato firmado até dezembro de 2016. Na ocasião, ele recebeu uma camisa do clube com o número 3, uma alusão aos tempos em que atuou como zagueiro do Colorado, entre 1992 e 1995. O técnico, de 40 anos, chega acompanhado pelo auxiliar técnico Gledson Robson Barroso de Lira, o Galego, e já comanda um treino nesta tarde.

“É um prazer muito grande voltar para esta casa onde tive o prazer de começar a minha carreira profissional. Morei cinco anos na concentração, embaixo das arquibancadas do Beira-Rio. Devo tudo que eu tenho no futebol ao Inter. Nunca me contrataram em uma situação tranquila. Gosto desta adrenalina. Este é o combustível da minha vida”, declarou o ex-jogador.

Sobre o trabalho no clube, Argel adiantou: “Vamos colocar o que temos de melhor no momento, não sou adepto ao rodízio. O jogador é preparado para jogar, e quanto mais joga, melhor ele fica. Damos uma liberdade ao jogador e cobramos uma responsabilidade muito grande. O jogador vive do futebol, precisa ter um comprometimento”.

O novo treinador garantiu ainda que dará oportunidade a todos os atletas, mas ninguém terá lugar absoluto entre os titulares. “No Inter não tem cadeira cativa para ninguém, se é mais famoso ou não. Vamos criar uma disputa sadia entre os jogadores. É a performance deles que irá mantê-los ou não no time titular. É tudo muito simples e direto. É olho no olho. Todo mundo tem que estar com a esperança de jogar, sabendo que tem um comandante que dará oportunidade.”

Sobre o capitão colorado, Argel declarou: “O D’Alessandro é um jogador da minha confiança. É um jogador diferenciado, pois não existe mais um camisa 10 assim no futebol brasileiro. Conto com ele. Ele é peça fundamental na equipe. É um líder. Gosto particularmente do perfil dele, pois é sanguíneo, um jogador que se indigna com a derrota. Isso é louvável no futebol”.

 

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