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Celebridades Arnold Schwarzenegger defende heróis sessentões

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Schwarzenegger em “O Exterminador do Futuro – Gênesis”. Nova linha do tempo da franquia o coloca do lado dos mocinhos da história. (Crédito: Reprodução)

Arnold Schwarzenegger é a prova viva de que, nos Estados Unidos, todos os sonhos são possíveis. Dono de cinco títulos de Mr. Universo, o ex-fisiculturista do interior da Áustria que virou astro de Hollywood nos anos 1980, entrou para uma das mais tradicionais famílias americanas (os Kennedy) e até foi eleito governador da Califórnia, reafirma agora sua perene popularidade com “O Exterminador do Futuro – Gênesis”, que estreia em julho no Brasil.

No filme de Alan Taylor, Schwarzenegger retoma um dos personagens mais icônicos de sua carreira, o ciborgue enviado do futuro para eliminar a mãe do líder da guerra contra as máquinas, agora em uma nova linha do tempo da franquia, que o coloca do lado dos mocinhos e frente a frente com uma cópia sua 30 anos mais jovem. “Me ver lutando com uma versão mais jovem minha foi uma experiência estranha”, conta o ator de 67 anos.

O senhor viaja pelo mundo promovendo eventos de fitness. A boa forma ainda é importante? Qual sua rotina de exercícios?

Arnold Schwarzenegger – Malho pelo menos cinco vezes por semana, quando as viagens de trabalho permitem. Sou viciado em exercícios. Preciso acordar de manhã e manter a disposição para o resto do dia. Mas a promoção da boa forma tem um objetivo diferente. Há muitos anos, quando deixei de competir profissionalmente, prometi a mim mesmo que iria divulgar a importância do exercício físico, porque ainda há muitas ideias erradas a respeito.
Falando em boa forma física, há uma cena em “Gênesis” na qual o seu personagem fica cara a cara com sua versão 30 anos mais jovem…

Schwarzenegger – É estranho assistir a essa cena. Nunca imaginei que pudessem desenvolver uma tecnologia capaz de recriar uma pessoa, e mais jovem. Claro, isso exigiu muito trabalho diante da câmera, efeitos visuais que envolviam a captura de expressões faciais e movimentos corporais meus.
A ideia de me ver lutando com uma cópia minha, mais nova, é assombrosa. Eles são diferentes também em missões: o mais jovem faz parte de um programa criado para garantir que as máquinas vençam; o meu exterminador foi programado para garantir que a raça humana ganhe. Quando li essa cena no roteiro fiquei tão animado quanto as luzes de uma árvore de Natal.

O senhor tinha 36 anos quando filmou “O Exterminador”. Como avalia as últimas quatro décadas?

Schwarzenegger – Diria que sou um cara de sorte. Vim para os Estados Unidos porque achava que nada poderia dar certo para mim se não fosse aqui. Imagine, o fisiculturismo não é um esporte na Áustria, não era popular, como o esqui. E foi ele que funcionou como plataforma de lançamento para tudo o que conquistei na vida até agora. Qual é o segredo do sucesso? É ter uma visão clara do caminho que quer percorrer. Segundo uma pesquisa, 74% dos americanos estão insatisfeitos com o que fazem, e isso acontece porque não dedicaram tempo a pensar sobre suas paixões na vida, quando jovens.

Que personagem fez mais por sua carreira, o guerreiro de “Conan, o Bárbaro” ou o ciborgue de “O Exterminador do Futuro”?

Schwarzenegger – Os dois foram importantes, por diferentes motivos. “Conan, o Bárbaro” foi o primeiro filme que me tornou um nome internacional. “O Exterminador do Futuro” teve o mérito de ser a primeira produção em que o meu corpo não era o mais importante, e sim o meu trabalho de interpretação; apareço vestido em 90% da trama. Ambos ajudaram a me tornar um herói de filmes de ação. Assim também tem “Irmãos Gêmeos” (1988), minha primeira comédia, que abriu portas para outros filmes do gênero.

Hollywood está sempre em busca do próximo astro de ação. Mas filmes como “Os Mercenários”, que resgatam antigos atores do gênero, sugerem que o público ainda quer ver seus antigos heróis. Por quê?

Schwarzenegger – Acho que tudo depende da história oferecida. As pessoas gostam da ideia de que alguém vulnerável se torne um herói, como o personagem de Liam Neeson, que já está em seus 60 anos, no filme “Busca Implacável”. Lembre do caso de Clint Eastwood, que voltou a fazer filmes de ação já em seus 50, 60 anos. Não é uma questão de o público exigir um herói de 20, 30 anos. Em “Conan, o Bárbaro”, era importante que o protagonista tivesse músculos. Mas, se o projeto de “The Legend of Conan”, que retoma a história do personagem, for mesmo adiante, isso não será tão importante, porque a trama flagra o guerreiro após 40 anos como rei, sem o gosto pela batalha e sob o risco de ser expulso de seu castelo. A gente sabe que ele é um herói velho. O importante é a história ser crível. (AG)

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https://www.osul.com.br/arnold-schwarzenegger-defende-herois-sessentoes/ Arnold Schwarzenegger defende heróis sessentões 2015-06-13
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