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Política Arthur Lira busca atingir recorde em sua votação para reeleição na Presidência da Câmara dos Deputados, enquanto Rodrigo Pacheco tenta evitar 3º turno no Senado

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Pacheco e Lira miram caminhos distintos. (Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados)

Eleito para o cargo com o apoio de Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), trabalha para se reeleger na próxima quarta-feira (1°) com o maior número de votos em uma eleição para a presidência da Casa desde a redemocratização. A marca, segundo pessoas próximas ao deputado, representaria uma demonstração de força capaz de aumentar seu poder de barganha com a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, com quem mantém relação de desconfiança.

Enquanto isso, no Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tem recorrido ao capital político do petista para se manter no posto e frear o avanço do ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN), que tenta lhe fazer sombra ao se colar no bolsonarismo, numa espécie de terceiro turno da disputa pelo Palácio do Planalto.

Para se reeleger, Lira costurou uma mega-aliança que reúne 19 partidos e 496 parlamentares. Apenas Rede, PSOL e Novo ficaram de fora. Até agora, o recorde de votação numa eleição para a presidência da Casa é dos deputados Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), em 1991, e João Paulo Cunha (PT-SP), em 2003, que tiveram 434 votos dos 513 possíveis em suas respectivas eleições.

Embora evitem estimar um número, aliados de Lira acreditam ser possível atingir uma votação expressiva que demonstre sua força como líder não só do Centrão, mas capaz de costurar acordos que contemplem tanto governistas quanto opositores.

No Senado, embora Pacheco siga como favorito, Marinho tem recorrido à polarização entre Lula e Bolsonaro para tentar avançar. Ele recebeu oficialmente o apoio dos partidos que davam sustentação ao governo do ex-presidente, PP e Republicanos. Ao lado do PL, as siglas somam 23 dos 81 senadores.

Com um discurso crítico ao Supremo Tribunal Federal (STF), alinhado ao bolsonarismo, Marinho mira possíveis traições em partidos que estão na órbita do atual presidente da Casa, mas abrigam opositores ao atual governo.

Já o atual presidente da Casa conta com os apoios formais do PT e do PDT e deve atrair também o PSB, partidos da base de Lula. O presidente da República afirmou que não se envolveria nas eleições do Congresso, não pediu votos explicitamente, mas posou sorridente ao lado do político mineiro.

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