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Carlos Roberto Santos da Silva As árvores, o livre arbítrio e a engenharia florestal

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Foto: Divulgação Vale/UFV

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

As árvores fazem parte do início ao fim de nossas vidas, estando até mesmo citadas em diferentes trechos das escrituras Bíblicas: “Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Ao cheiro das águas brotará” (Jó, 14:7-9).

As árvores nos fornecem a lenha para o fogo, onde nos aquecermos em dias frios; propicia o cozimento dos alimentos; fornecem a sombra, para minimização da temperatura nos dias quentes, melhorando a sensação térmica e a qualidade do ar, além dos frutos que delas provém às pessoas e aos animais, e a possibilidade do fornecimento da celulose, (matéria prima utilizada na fabricação dos diferentes tipos de papel, das fraldas descartáveis e absorventes, do papel higiênico, entre outros).

Plantar e zelar pelas árvores existentes no ambiente que vivemos, condiz com a melhoria na qualidade de vida e com a promoção do bem-estar humano e animal.

Sendo de livre arbítrio, o poder do indivíduo sobre suas ações, podemos pensar que a escolha de plantar árvores ou não, é da sociedade.

Manter lotes urbanos com gramados e jardins, cabe, aos gestores públicos, o dever de realizarem políticas de conscientização ambiental, com legislação específica que promova a proteção ambiental e estimule o plantio de árvores nos espaços públicos, protegendo a biodiversidade, os mananciais e os arroios, prevenindo assim inundações e estabilizando as encostas contra desmoronamentos.

As áreas verdes para o lazer, colaboram para redução do estresse cotidiano e melhoram a socialização.

As políticas públicas para obterem sucesso, precisam de planejamento, com plantio de árvores em locais certos com espécies apropriadas, para que não haja interferência em fiações e outras estruturas urbanas.

Isso só pode acontecer, com a orientação de um profissional habilitado da engenharia florestal.

Hoje, 12 de julho, é comemorado o Dia do Engenheiro Florestal, data escolhida por ser dia de São João Gualberto, santo protetor dos florestais.

Carlos Roberto Santos da Silva

Engenheiro florestal 

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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