As árvores fazem parte do início ao fim de nossas vidas, estando até mesmo citadas em diferentes trechos das escrituras Bíblicas: “Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Ao cheiro das águas brotará” (Jó, 14:7-9).
As árvores nos fornecem a lenha para o fogo, onde nos aquecermos em dias frios; propicia o cozimento dos alimentos; fornecem a sombra, para minimização da temperatura nos dias quentes, melhorando a sensação térmica e a qualidade do ar, além dos frutos que delas provém às pessoas e aos animais, e a possibilidade do fornecimento da celulose, (matéria prima utilizada na fabricação dos diferentes tipos de papel, das fraldas descartáveis e absorventes, do papel higiênico, entre outros).
Plantar e zelar pelas árvores existentes no ambiente que vivemos, condiz com a melhoria na qualidade de vida e com a promoção do bem-estar humano e animal.
Sendo de livre arbítrio, o poder do indivíduo sobre suas ações, podemos pensar que a escolha de plantar árvores ou não, é da sociedade.
Manter lotes urbanos com gramados e jardins, cabe, aos gestores públicos, o dever de realizarem políticas de conscientização ambiental, com legislação específica que promova a proteção ambiental e estimule o plantio de árvores nos espaços públicos, protegendo a biodiversidade, os mananciais e os arroios, prevenindo assim inundações e estabilizando as encostas contra desmoronamentos.
As áreas verdes para o lazer, colaboram para redução do estresse cotidiano e melhoram a socialização.
As políticas públicas para obterem sucesso, precisam de planejamento, com plantio de árvores em locais certos com espécies apropriadas, para que não haja interferência em fiações e outras estruturas urbanas.
Isso só pode acontecer, com a orientação de um profissional habilitado da engenharia florestal.
Hoje, 12 de julho, é comemorado o Dia do Engenheiro Florestal, data escolhida por ser dia de São João Gualberto, santo protetor dos florestais.
Carlos Roberto Santos da Silva
Engenheiro florestal