Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de outubro de 2020
“Retomar o ensino presencial é importante para assegurar o direito à aprendizagem", destacou Leite durante live
Foto: Itamar Aguiar/Palácio PiratiniAs aulas presenciais na rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul serão retomadas a partir de terça-feira (20) para os estudantes dos ensinos médio e técnico.
No dia 28, retornarão às salas de aula os alunos dos anos finais do ensino fundamental. Em 12 de novembro, será a vez dos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental.
O calendário e os protocolos para evitar a propagação do coronavírus foram anunciados durante transmissão pela internet, na tarde desta quarta-feira (14), pelo governador Eduardo Leite e pelos secretários da Educação, Faisal Karam, e da Saúde, Arita Bergmann.
“Desde o final de julho, observamos uma estabilização da velocidade de transmissão e das internações por coronavírus nos leitos de UTI do Estado. Desde setembro, observamos a redução das internações e do número de óbitos. Nossos dados mostram claramente que o Rio Grande do Sul já atravessou o pior momento e vive uma situação mais controlada, com a população consciente dos cuidados que devem ser tomados e, portanto, podemos dar passos importantes na retomada das atividades”, disse o governador.
“Muitas escolas privadas já retornaram, e esse retorno se demonstrou seguro, sem intercorrências, sem problemas. O governo do Estado, que fez todo o dever de casa para permitir um retorno seguro, está promovendo a retomada na próxima semana”, prosseguiu Leite.
As escolas são obrigadas a seguir a portaria conjunta 01/2020, de 8 de junho, elaborada pelas secretarias da Saúde e da Educação. O Estado também definiu regras para o transporte escolar, para os refeitórios e para as salas de aula, com distanciamento mínimo entre os alunos, uso de máscara e máximo de 50% de alunos em sala de aula.
“Retomar o ensino presencial é importante para assegurar o direito à aprendizagem, prover atenção e assistência e evitar abandono e evasão. Esse longo período sem aulas presenciais acaba desestimulando parcela significativa dos nossos alunos e comprometendo a aprendizagem. Se nos resignarmos, estaremos deixando de cumprir esse importante papel do Estado”, destacou Leite.
R$ 15 milhões
O governo do Estado informou que investiu R$ 270 milhões na compra de equipamentos de segurança e de proteção para garantir o retorno seguro às escolas. Desse montante, R$ 15,3 milhões foram destinados à compra de EPIs (equipamentos de proteção individual).
O retorno dos alunos às salas de aula não é obrigatório. Pais e responsáveis podem decidir se querem mandar seus filhos para as escolas. Inicialmente, será priorizado o retorno presencial para alunos com dificuldade de aprendizado ou de acesso ao conteúdo oferecido pela plataforma Google Sala de Aula.
O modelo de ensino permanecerá sendo híbrido. No entanto, professores e funcionários que não pertençam aos grupos de risco da Covid-19 serão obrigados a retornar ao trabalho presencial.
As atividades presenciais só poderão ocorrer em regiões que estejam em bandeira amarela ou pelo menos duas semanas em bandeira laranja no modelo de Distanciamento Controlado.
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