Terça-feira, 22 de abril de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
22°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Saúde Bactérias e fungos que vivem na pele desempenham um papel surpreendente na manutenção de nossa saúde

Compartilhe esta notícia:

A ciência por trás de como certas bactérias "nocivas" podem contribuir para doenças de pele ainda não é totalmente compreendida.

Foto: Reprodução
A ciência por trás de como certas bactérias "nocivas" podem contribuir para doenças de pele ainda não é totalmente compreendida. (Foto: Reprodução)

Se você arranhar a superfície da pele, vai encontrar uma comunidade de bactérias vivendo nela. Isso é uma coisa boa, à medida que as pesquisas mostram cada vez mais que ter o “tipo certo” de micróbios pode ajudar a manter nossa pele jovem, macia e suave por mais tempo.

Simplesmente por estarem presentes, as “bactérias boas” nos protegem de infecções causadas por micróbios patogênicos e prejudiciais. Elas também ajudam a cicatrizar feridas, e podem até mesmo neutralizar alguns dos efeitos nocivos dos raios UV.

Mais um motivo para cuidarmos do microbioma da nossa pele. Mas como podemos fazer isso? Um método que tem se tornado cada vez mais popular é o uso de probióticos tópicos para a pele – o que tecnicamente significa aplicar microrganismos vivos na pele para melhorar sua saúde.

Já em 1912, cientistas esfregavam bactérias no rosto das pessoas na tentativa de melhorar condições como acne e seborreia – uma forma comum de dermatite que causa uma erupção cutânea vermelha, com coceira, além de escamas brancas ou amareladas.

Atualmente, há dezenas de empresas de cuidados com a pele que vendem o que descrevem como produtos probióticos, de séruns a produtos para limpeza e hidratantes. Em todos os casos, os bálsamos oferecem o reequilíbrio do delicado microbioma da pele, deixando-a “renovada” e “revigorada”.

No entanto, embora os produtos de cuidados com a pele frequentemente afirmem ser “probióticos”, muito poucos ou praticamente nenhum deles realmente contêm bactérias vivas.

Além disso, como os tratamentos probióticos para a pele são classificados como “cosméticos” – e não como medicamentos, seus fabricantes não precisam compartilhar os resultados dos testes realizados com seus produtos. Por isso, é difícil saber quão eficazes eles são.

“As regras relativas a produtos para cuidados com a pele são muito diferentes das regras relativas a medicamentos. Portanto, as alegações podem ser feitas com base em testes menos rigorosos do que seriam feitos para um agente farmacêutico”, explica Richard Gallo, dermatologista da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA.

A maioria dos produtos “probióticos” para cuidados com a pele contém prebióticos – nutrientes que alimentam e estimulam o crescimento de bactérias boas na pele – ou posbióticos – proteínas ou outros produtos produzidos por bactérias benéficas.

“O que estamos vendo cada vez mais são abordagens que tentam influenciar o microbioma”, diz Bernhard Paetzold, cofundador e diretor científico da S-Biomedic, empresa que tem como objetivo tratar condições restaurando o microbioma da pele por meio de “transplantes” bacterianos.

De acordo com Paetzold, a principal razão para isso é que é extremamente difícil manter as bactérias vivas durante todo o processo de fabricação, armazenamento e distribuição. Uma vez na pele, não há garantias de que elas vão se fixar, pois precisam lutar para competir com os milhões de outros micróbios que já vivem lá.

A ideia de promover um microbioma saudável para a pele está enraizada na teoria de que as bactérias e os fungos que vivem na parte externa do nosso corpo ajudam a nos proteger daqueles que podem nos prejudicar.

No entanto, a ciência por trás de como certas bactérias “nocivas” podem contribuir para doenças de pele ainda não é totalmente compreendida. O que sabemos é que pessoas com eczema, rosácea, acne e psoríase têm diferentes tipos ou níveis de determinadas bactérias vivendo em sua pele.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Saúde

Exercício físico pode evitar que dores musculares se tornem crônicas; entenda o porquê
Roberto Carlos chega aos 84 anos com canção apaixonada e em alta rotação, com Maria Bethânia, na novela “Vale Tudo”
https://www.osul.com.br/as-bacterias-e-fungos-que-vivem-na-pele-desempenham-um-papel-surpreendente-na-manutencao-da-nossa-saude/ Bactérias e fungos que vivem na pele desempenham um papel surpreendente na manutenção de nossa saúde 2025-04-21
Deixe seu comentário
Pode te interessar