Domingo, 29 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de abril de 2021
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado (3), que as Forças Armadas vão ajudar na ampliação da vacinação contra o coronavírus no Brasil. Queiroga afirmou que conversou sobre o tema com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Defesa, general Braga Netto.
Segundo o ministro, o auxílio dos militares a estados e municípios se daria na “logística de distribuição de vacinas” e “através do corpo técnico da área de saúde (das Forças Armadas)”.
Queiroga afirmou também que o Instituto Butantan e a Fiocruz vão garantir 30 milhões de doses de vacinas para o mês de abril. O país usa os imunizante CoronaVac e a vacina de Oxford. O ministro declarou que a vacinação é a prioridade da pasta no combate à covid-19 e que tem a meta de seguir vacinando um milhão de pessoas por dia no Brasil.
Queiroga conversou com a imprensa junto com a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, depois de uma reunião virtual com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.
Máscara
O ministro voltou a defender o diálogo com governadores e medidas como o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento para evitar a propagação do vírus. Queiroga, porém, afirmou que tais recomendações não podem ser “impostas” e que a população precisa fazer o “dever de casa”. Bolsonaro é contrário à adoção de lockdowns e frequentemente critica gestores estaduais e municipais que decretaram a medida.
Adaptação
Queiroga disse ainda que o ministério trabalha junto com a OMS e as autoridades sanitárias do país em uma análise técnica para verificar a possibilidade de adequação dos parques industriais que produzem vacinas veterinárias para a fabricação de imunizantes em humanos. Segundo o ministro, essa readequação permitiria que o Brasil produzisse doses para consumo interno e também para importação a outros países.
Vacinação
O presidente Jair Bolsonaro, que tem 66 anos, já está apto a ser vacinado de acordo com o calendário de imunização do Distrito Federal. Em sua última live, Bolsonaro afirmou que já contraiu o vírus e que vai esperar “o último brasileiro” ser vacinado para decidir se tomará o antígeno. Já ter contraído o coronavírus não impede que uma pessoa possa ser reinfectada depois de alguns meses. Sobre o assunto, Queiroga afirmou que está é uma “questão pessoal” do governante.