Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de outubro de 2019
“As forças do mal estão celebrando. As forças da democracia estão lamentando pela Argentina, pelo Mercosul e por toda a América do Sul”, disse o chanceler e ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo nesta segunda-feira (28) em relação ao resultado das eleições presidenciais na Argentina, que consagrou a volta do kirchnerismo ao poder.
A eleição do domingo (27) no país vizinho coroou a estratégia da ex-presidente Cristina Kirchner, que surpreendeu ao decidir se candidatar a vice em uma chapa liderada por Alberto Fernández. Eles derrotaram Mauricio Macri, que deixa o país em meio a uma grave crise econômica que afeta a população.
Em uma série de posts em uma rede social, Ernesto Araújo afirmou ainda que a eleição de Fernández traria “fechamento comercial, modelo econômico retrógrado e apoio às ditaduras”.
Mais cedo o presidente Jair Bolsonaro disse que não cumprimentaria o mandatário recém-eleito, e acrescentou: “Lamento. Não tenho bola de cristal, mas acho que a Argentina escolheu mal. O primeiro ato do Fernández foi já Lula Livre, dizendo que ele está preso injustamente. Já disse a que veio.”