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Carlos Alberto Chiarelli As guerras e as armas

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(Foto: Serviço de Emergência da Ucrânia em Odessa)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

É incrível como nos submetemos a um julgamento que, rapidamente, indica um fato como o dos mais importantes do mundo. Não se pense muito que essa classificação é apenas consequência de quem domina as avaliações.

Diante de nós, esse balé do destaque oferece vários enfoques. Quem se lembra, agora, que, na Ucrânia, pessoas, e não poucas, continuam matando e morrendo numa guerra deflagrada pelo carnívoro ditador russo, Putin?

Colocou-se a opinião pública frente a uma variação em que o mundo ocidental, com bons argumentos, informaria que se justificava um esforço de potências do lado de cá (na prática, os EUA). Teria de passar pelas críticas (que aqueceram um pós guerra atribulado) por uma ação concreta de auxílio “militar” a Ucrânia.

E mais se dizia dos bombardeios da aviação soviética impiedosa (fatos e feitos de sofredores em que se transformaram os ucranianos, suas ruínas e seus restos desmanchados de um país): resultado da imobilidade de quem não viera auxiliá-los de pronto.

A imprensa ocidental aumentara espaços que comprovavam uma “demência tirânica” de Putin repetindo pensamentos totalmente demenciais do grande louco dos últimos tempos; isto é, Hitler, a quem Putin, repetindo e massacrando circunstancialmente a Ucrânia e a seu povo ele, senhor do raio do trovão, a tudo e a todos com seu poder atômico, estaria disposto e habilitado a destruir.

Notícias, editoriais e manchetes ganharam destaque chamando atenção ao dizer que não era possível deixar a Ucrânia entregue a um destino diabólico. Enfim, era o momento de apertar o botão que trata de botar no lugar a denúncia de quem pensa sem méritos e sem justificativas ser “o renascido kaiser”, apesar de ideologicamente distintos, mas similares quando se julgam titulares do direito de destruir o que não lhes pertence e apoderar-se do que nunca foi seu.

Neste momento, a musculatura da Ucrânia surgiu. Quem tinha razões para que a defesa de uma sociedade pacífica, democrática e agredida dissesse o “shazam” do capitão Marvel (como nos gibis milagrosos de antigamente) fez o cordeiro, ferido pelo lobo assassino, que sabia e se propunha a apoderar-se dos arraiais atômicos e dar vias de trânsito a energia mortífera.

Foi então e assim, quando se empunha garantir a Ucrânia o argumento que se lhe viabilizasse e com o qual, por flexível e moderno, lhe permitia defender-se se logo a um macro crédito de armamentos (até pós moderno) envolvendo bilhões de dólares no processo vender\comprar que se poderia dizer comum quando o produto são armas internacionais capazes de ensejar um processo de corrupção que surpreendentemente fazem negócios desonestos simultaneamente nos dois lados do confronto.

Enfim, são números infinitos produzindo hoje o superado de ontem e o desafiador mortífero de amanhã.

Antes, nas cavernas, havia armas porque ocorriam guerras. Hoje, com o desafio permanente dos ruinosos e simultaneamente lucrativos instrumentais que se produzem sempre mais aptos a matar, ou haverá guerra e o processo continuará ou não haverá e só a corrupção sobreviverá.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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