Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 5 de dezembro de 2017
As chamadas “malas inteligentes” podem ser capazes de recarregar telefones celulares ou ser facilmente encontradas se extraviadas. Mas, a menos que as suas baterias possam ser removidas, elas correm o risco de não serem admitidas pelas companhias aéreas do mundo.
A Iata (a Associação Internacional de Transporte Aéreo, na sigla em inglês) informou que pode estabelecer alguns padrões para a indústria sobre a nova bagagem, depois que algumas companhias aéreas norte-americanas emitiram suas próprias restrições às malas inteligentes, cujos fabricantes incluem empresas como BlueSmart, Raden e Away.
Também conhecidas como “smart bags” no exterior, elas têm rastreamento por sistema de localização mediante GPS, podem recarregar dispositivos eletrônicos, autopesam-se e podem ser trancadas remotamente por telefones celulares, mas são alimentados por baterias de íon de lítio, consideradas pelo setor de aviação como de risco de pegar fogo, especialmente no compartimento de cargas dos aviões.
“Nós esperamos que as orientações sejam emitidas potencialmente esta semana”, disse Nick Careen, vice-presidente sênior de aeroporto, passageiro, carga e segurança da Iata, a jornalistas em Genebra nesta terça-feira (5), quando perguntado sobre as restrições impostas por algumas companhias aéreas.
Companhias
As companhias aéreas norte-americanas American Airlines, Delta e Alaska Airlines disseram na semana passada que, a partir de 15 de janeiro de 2018, exigiriam que as baterias sejam removidas antes de permitir as malas a bordo.
Away e Raden dizem em seus sites que as baterias em suas malas podem ser facilmente removidas. Bluesmart, que diz que mais de 65 mil de suas malas estão sendo usadas em todo o mundo, disse que suas baterias não podem ser removidas, mas que seus produtos atendem a todos os regulamentos e requisitos de segurança.