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Geral “As pessoas não estão mais querendo ser professoras”, diz o ministro da Educação sobre a qualidade de ensino no País

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Camilo Santana afirmou que está preocupado com a formação inicial dos professores. (Foto: Giovanna Duarte/MEC)

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nessa quarta-feira (9), em Cuiabá (MT), que está preocupado com a formação inicial dos professores, o que afeta a qualidade de ensino e o desempenho dos estudantes.

A fala ocorreu em uma cerimônia de posse da nova diretoria do Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), na capital de Mato Grosso. O encontro discute os principais desafios para a educação na próxima década.

Segundo o ministro, os cursos de pedagogia são na grande maioria, em EAD, o que diminuiu a nota no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), no final de 2022.

“As pessoas não estão mais querendo ser professoras. Estamos bastante preocupados com a qualidade do ensino de formação inicial de professores, a nota do Enade, em todos os 16 cursos avaliados, foi abaixo de 5 na escala de 0 a 10. A maioria das aulas de pedagogia é em EAD, então nós precisamos reverter a qualidade do ensino”, afirmou.

O ministro ainda disse que há desafios na implantação do ensino em tempo integral, além do investimento para a abertura de creches no estado.

“Nesse novo PAC nós vamos lançar um novo número de creches e escolas para todos os municípios e estados brasileiros para que possamos ampliar e garantir o comprimento”, disse.

Quase 15 mil crianças aguardavam por uma vaga em creche em Mato Grosso, de acordo com um levantamento feito pelo Gabinete de Articulação para Efetividade das Políticas de Educação de Mato Grosso (Gaepe-MT), divulgado em junho deste ano.

Para Camilo Santana, qualquer política pública deve ser construída com várias mãos. “Isso faz parte da democracia. Todas as políticas da área de educação têm de ser feitas por meio do regime colaborativo com estados e municípios. Nós já fizemos inúmeras reuniões com a direção da Undime que a equipe técnica do ministério realizou. Foram definidas algumas estratégias, prioridades e ações para esses quatro anos”, relembrou. O ministro fez referência, ainda, à proposta de aprovação do Sistema Nacional de Educação (SNE), que tramita no Congresso Nacional e vai definir, claramente, o papel de cada ente no regime de colaboração federativa entre municípios, estados e União.

Durante o evento, Camilo Santana apresentou as principais ações do MEC, lançadas nos seis primeiros meses de governo, como o reajuste nos valores repassados ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e às bolsas de estudo de pós-graduação, mestrado e doutorado; o Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica; o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada; e o Programa Escola Em Tempo Integral. O ministro falou, ainda, da Estratégia Escolas Conectadas.

Santana adiantou que, em breve, o MEC vai anunciar um reajuste no PNAE, uma cobrança frequente dos secretários municipais de Educação. Também garantiu que irá a todos os encontros nacionais da Undime com sua equipe. As informações são do portal de notícias G1 e do MEC.

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