O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou nesta quinta-feira (12) que os sistemas do órgão apresentaram instabilidade. Os problemas foram constatados a três dias das eleições municipais marcadas para acontecer em todo o Brasil no domingo (15). Segundo nota divulgada pelo TSE, foram detectados problemas em um equipamento da central de dados do tribunal.
Ainda de acordo com a nota, esses problemas causaram dificuldades no acesso ao site do tribunal. Segundo o TSE, a equipe de tecnologia da Corte estava em contato com o fabricante do equipamento para encontrar uma solução para o problema.
Na semana passada, um ataque hacker paralisou o funcionamento dos sistemas do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e afetou as redes de órgãos do governo do Distrito Federal. A nota do TSE, no entanto, não indica relação entre o ataque ao STJ e as falhas no sistema do órgão.
Simulador de votação
Em anos anteriores, os eleitores podiam treinar para o pleito em urnas eletrônicas de teste, que eram instaladas em locais de grande circulação. Desta vez, por causa da pandemia, o Tribunal Superior Eleitoral fez uma série de mudanças, e uma delas foi na simulação de voto.
Em vez de feiras livres e rodoviárias, o TSE colocou na internet o simulador de votação. Quem tiver deficiência visual pode usar a audiodescrição, como numa urna eletrônica real. Para votar no primeiro turno, é possível escolher entre cinco partidos: o do Folclore, dos Esportes, dos Ritmos Musicais, o Partido das Profissões e o das Festas Populares. Cada um tem três opções de vereador para escolher.
Cada candidato a vereador tem um número formado por cinco algarismos. Quem não tiver escolhido um nome, mas quiser votar em um partido, basta digitar os dois primeiros algarismos. Para votar no candidato exato, precisa digitar o número completo. Vai aparecer na tela a foto dela ou dele, com o nome, o número e o partido. Se estiver tudo certo, é só confirmar, no botão verde. Senão, corrige e digita de novo.
O próximo passo é o voto para prefeito. Nesse caso, o número do candidato é o mesmo que o do partido. Ao digitar, aparecem na tela as fotos do cabeça de chapa e do vice, os nomes, o número e o partido. Aí, basta confirmar ou corrigir. O voto é registrado e pronto.
Para não confundir com os números, a dica é preparar uma cola. O eleitor pode levar de casa o número já anotado em um papel (a cola) para a sessão eleitoral. Mas é importante anotar em papel. Não adianta levar escrito no celular ou tirar uma foto do número, porque é proibido levar qualquer equipamento eletrônico para a cabine de votação.
O Brasil tem 148 milhões de eleitores. No domingo, quem tem domicílio eleitoral nos 26 estados vai precisar votar ou justificar a ausência. Somente quem vota no Distrito Federal não vota nas eleições deste ano. Ao todo, são mais de 518 mil pessoas disputando uma vaga de vereador e outras 19.342 de prefeito. As informações são do jornal O Globo e da Agência Brasil.