Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 4 de março de 2021
A partir de relatos sobre tentativas de assalto por parte de criminosos que se fazem passar por agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que atuam na vacinação domiciliar contra o coronavírus, a prefeitura de Porto Alegre emitiu um alerta para que a população redobre a atenção. Dentre os cuidados está a exigência da identificação do profissional.
O aviso não detalha se houve confirmação oficial sobre algum incidente desse tipo, mas notícias na imprensa dão conta de ao menos um caso, na Zona Norte da Capital. De qualquer forma, algumas recomendações básicas são importantes para não se tornar uma vítima de furto ou roubo doméstico nesse tipo de investida.
– Todas os profissionais vinculados a equipes de imunização devem portar de forma visível o crachá da prefeitura, com nome, foto e matrícula do funcionário;
– Antes de abrir a porta de sua residência a um ou mais agentes, o cidadão tem o direito de exigir a apresentação da respectiva credencial da SMS;
– Crachás que exibam apenas o emblema do Sistema Único de Saúde (SUS) não servem como identificação-padrão;
– Principalmente quando o destinatário da vacina é um idoso, deve-se evitar receber a visita quando se está sozinho na casa ou apartamento;
– Em caso de abordagem suspeita, a Secretaria recomenda que o caso seja relatado à Polícia Civil ou Brigada Militar;
– Mais informações podem ser obtidas no site oficial prefeitura.poa.br.
Ataque
Na manhã desta quinta-feira (4), um casal usando jalecos brancos e falsos crachás do SUS foram autorizados a entrar na casa de uma idosa de 80 anos na rua Ernesto da Fontoura, bairro São Geraldo (Zona Norte). A visita havia sido autorizada menos de uma hora antes pela cuidadora, que não desconfiou estar falando por telefone com criminosos.
De acordo com informações da Brigada Militar, o assalto foi anunciado assim que a dupla entrou na residência. As vítimas foram rendidas, amarradas e agredidas por não terem cartões bancários para fornecer aos criminosos, que deixaram o local em um veículo e levando telefones celulares – inclusive o fixo, para dificultar um chamado à Polícia.
(Marcello Campos)