Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de julho de 2022
Lula em evento na Uerj.
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto LulaO PT não vai tomar medidas especiais de proteção ou alterar o esquema de segurança que já protege Lula para as próximas agendas do ex-presidente em função do assassinato do militante petista Marcelo Arruda cometido pelo bolsonarista Jorge Guaranho, segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo.
Está é a decisão do comando da campanha de Lula à Presidência pelo menos até agora.
O motivo é que a segurança de Lula já havia sido reforçada pela Polícia Federal antes do seu comício no Rio de Janeiro, ocorrido na quinta-feira. Foram agregados mais 27 policiais federais, que se juntaram aos oito que já cuidavam de proteger o petista.
Além de policiais, o esquema de segurança conta também com carros blindados, coletes à prova de balas (o próprio Lula usou um no comício do Rio) e outros equipamentos.
Está prevista uma viagem de Lula amanhã a Brasília. Ele vai almoçar com as bancadas de deputados e senadores, além de lideranças aliadas.
Originalmente, o reforço de segurança aos presidenciáveis só deveria acontecer após a homologação de suas candidaturas pelas respectivas convenções partidárias, ou seja, entre os dias 20 de julho e 5 de agosto. Mas a PF resolveu antecipar esse calendário para alguns pré-candidatos.
A coordenação da equipe de segurança de Lula está a cargo do delegado Andrei Rodrigues, que tem um histórico de atuar com petistas. Ocupou o mesmo papel de agora na primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010.
Um integrante importante da campanha, porém, diz que o assassinato de ontem não deve fazer Lula mudar o seu jeito de fazer campanha:
“O Lula é um político de contato. Ele gosta de interagir com a população, de abraçar as pessoas. A segurança fica preocupada, mas ele não vai mudar este estilo”.