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Geral Assassino confesso do jogador Daniel, morto no Paraná, vai a júri popular

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O jogador foi morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, em outubro de 2018. (Foto: Reprodução)

A juíza Luciani Martins de Paula determinou que Edison Brittes, assassino confesso do jogador Daniel Corrêa Freitas, e mais seis réus sejam levados a júri popular. A sentença de pronúncia foi proferida na tarde de sexta-feira (28) e ainda não há data para que o julgamento aconteça. As informações são do portal de notícias G1.

O jogador foi morto em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, em outubro de 2018. O corpo dele foi encontrado com o órgão sexual mutilado, próximo a uma estrada rural. Edison Brittes disse que o matou porque ele tentou estuprar a esposa dele, Cristiana Brittes.

Na decisão de sexta, a juíza também determinou a manutenção da prisão preventiva de Edison. “Registre-se que os crimes em análise, tal como teriam sido praticados, revelam não apenas a ‘gravidade concreta’ e ‘relevante’, extrapolando aos meros ‘tipos penais’ em que foi inserido, mas, também, avulta o fundamento da ‘conveniência da instrução processual”, disse a juíza.

Conheça os réus e saiba por quais crimes serão levados a júri popular:

Edison Brittes Júnior: Homicídio triplamente qualificado: (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima); Ocultação do cadáver; Fraude Processual; Corrupção de menor; e Coação do curso do processo.

Cristiana Rodrigues Brittes: Fraude Processual; Corrupção de menor; e Coação do curso do processo.

Allana Emilly Brittes: Fraude Processual; Corrupção de menor; e Coação do curso do processo.

David Willian Vollero Silva: Homicídio triplamente qualificado: (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima); Ocultação do cadáver; e Fraude Processual.

Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: Homicídio triplamente qualificado: (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima); Ocultação do cadáver; Fraude Processual; e Corrupção de menor.

Ygor King: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima); Ocultação do cadáver; e Fraude Processual.

Evellyn Brisola Perusso: Fraude processual.

Denúncia negada

Cristiana Brittes foi impronunciada para o crime de homicídio. Isso significa que a juíza negou denúncia contra Cristina para este crime.

David Silva foi impronunciado pelos crimes de denunciação caluniosa e foi sumariamente absolvido do crime de corrupção de menor. Da mesma forma, Ygor King foi absolvido do crime de corrupção de menor.

Ainda conforme a sentença, Evellyn Perusso foi impronunciada pelos crimes de denunciação caluniosa e falso testemunho. Ela também foi absolvida da acusação de corrupção de menor.

O que dizem os citados

Em nota, o advogado Cláudio Dalledone Júnior, que defende a família Brittes, disse que recebeu a decisão de impronúncia da acusação de homicídio “com naturalidade e certeza genuína de sua inocência”.

“Cristiana foi e é a maior vítima de toda essa trágica história marcada pelo desrespeito a condição da mulher”, diz trecho da nota.

Sobre Edison Brittes Júnior e Allana Emilly Brittes, o advogado afirmou que vai discutir “questões que se referem a alguns excessos da acusação”. “O juiz natural dessa causa é o Tribunal do Júri, e todos serão submetidos ao julgamento popular”, disse.

Em entrevista coletiva, no início da noite de sexta, Dalledone Júnior comentou sobre as possibilidades de recursos ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Ele citou, por exemplo, que pode questionar se os crimes de coação no curso do processo, fraude processual e corrupção de menor podem levar Cristina e Allana ao Tribunal do Júri. “Fato é que a acusação se desidratou, ela foi perdendo força”, afirmou o advogado.

O advogado Edson Stadles, que defende Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, disse vai interpor um embargo de declaração para que a juíza justifique os motivos de não ter ‘enfrentado ou apreciado’ as teses da defesa apresentadas nas alegações finais.

O advogado Luís Roberto Zagonel, que defende Evellyn Brisola Perusso, disse que recebeu com satisfação a decisão de primeiro grau.

Para Zagonel, a decisão de impronúncia de acusação por denunciação caluniosa, falso testemunho e corrupção de menores foi acertada. O defensor acredita que ao final do processo Evellyn não será remetida à júri popular por essa denúncia.

O advogado Rodrigo Faucz Pereira e Silva, que defende Ygor King e David Willian Vollero Silva, lamentou a decisão de encaminhar os dois a júri popular. Segundo o advogado, “ficou provado que eles não participaram do homicídio.”

A defesa da família do jogador Daniel Corrêa Freitas informou que está satisfeita com a sentença e com a rapidez do processo. Conforme a defesa, haverá uma reunião com a família para decidir se entrará com recurso sobre a impronúncia de Cristiana por homicídio.

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