A equipe médica responsável por observar Anders Behring excluiu que o assassino de extrema-direita sofra de qualquer deficiência relacionada a seu confinamento solitário, a poucos dias de um processo sobre o assunto.
Submetido a um regime de segurança máxima que limita drasticamente seus contatos, Behring, que matou 77 pessoas em 22 de julho de 2011, processou o governo norueguês, acusando-o de tratamento “desumano” e “degradante” em violação a Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
Ele sofre de “sequelas evidentes” devido ao seu isolamento, afirma seu advogado, Øystein Storrvik, no processo que será julgado de 15 a 18 de março na prisão de Skien. O advogado disse que percebe no fato de Behring não se sentir mais capaz de estudar “um sinal de que o isolamento é prejudicial à saúde psicológica”.
Um relatório da Defensoria Pública dos Direitos forneceu em novembro munição para seus argumentos, ao considerar que esse regime prisional “inclui um maior risco de tratamento desumano”.