Ícone do site Jornal O Sul

Assembleia alagoana aprova mudança do nome do Estádio Rei Pelé para Rainha Marta

A jogadora Marta liderou um manifesto publicado na internet por atletas brasileiras contra o assédio sexual no futebol feminino. (Foto: Reprodução @martavsilva10)

A atacante alagoana Marta, considerada a maior jogadora de futebol feminino de todos os tempos, pode passar a batizar o principal estádio de seu estado natal. A Assembleia Legislativa de Alagoas aprovou nesta quinta-feira (12), em segunda votação, a mudança do nome do Estádio Rei Pelé, em Maceió, para Estádio Rainha Marta.

O local recebeu o nome do craque do futebol brasileiro por ter sido inaugurado poucos meses após a conquista da Copa do Mundo de 1970. Pelé participou da inauguração e também voltou a Alagoas no dia 27 de junho de 2010. Ele, inclusive, colocou a marca dos pés na praça esportiva.

Governador Lamenha Filho e Pelé na inauguração do Estádio Rei Pelé, em 1970. (Foto: Arquivo Museu dos Esportes)

O projeto de lei é de autoria do deputado Antonio Albuquerque (PTB), mas ainda há um caminho a seguir até a alteração ser definida. O deputado Sílvio Camelo (PV) apresentou uma emenda ao projeto de lei para que o principal estádio de Alagoas tenha os dois nomes: Rei Pelé e Rainha Marta. Esta emenda só vai ser votada na próxima semana e, depois da sessão, vai para sanção do governador de Alagoas, Renan Filho, que pode aprovar ou vetar a mudança. Ele ainda não se pronunciou sobre o assunto. Se Renan não aprovar, o projeto volta para assembleia para os deputados analisarem o veto.

Já é a segunda vez que um projeto de lei busca mudar o nome do estádio. Em 2008, uma proposta idêntica, de autoria do deputado Temóteo Correia (DEM), foi vetada pelo ex-governador Teotônio Vilela. O apelo para que Marta passe a dar nome ao local deve-se ao fato da jogadora ser alagoana, nascida na cidade de Dois Riachos.

O Estádio Rei Pelé tem capacidade para pouco mais de 14.000 pessoas e recebe os jogos do CSA e do CRB. O local passou por uma reforma estrutural em 1992.

(Foto: Aldo Correia/ Reprodução)

Sair da versão mobile