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Astrônomos estão melhorando técnicas para detectar asteroides que ameaçam a Terra

Asteroides são o material que sobrou da formação do nosso sistema solar e que não foi incorporado em planetas e luas. (Foto: Reprodução)

Em 4 de setembro de 2024, astrônomos descobriram um asteroide de um metro de diâmetro, vindo em direção à Terra.

Autoridades anunciaram que a rocha espacial queimaria na atmosfera, de forma inofensiva, perto das Filipinas, mais tarde naquele mesmo dia. No entanto, produziu uma bola de fogo espetacular, que foi compartilhada em vídeos postados nas redes sociais.

Em 4 de setembro de 2024, astrônomos descobriram um asteroide de um metro de diâmetro, vindo em direção à Terra.

Autoridades anunciaram que a rocha espacial queimaria na atmosfera, de forma inofensiva, perto das Filipinas, mais tarde naquele mesmo dia. No entanto, produziu uma bola de fogo espetacular, que foi compartilhada em vídeos postados nas redes sociais.

Em 4 de setembro de 2024, astrônomos descobriram um asteroide de um metro de diâmetro, vindo em direção à Terra.

Autoridades anunciaram que a rocha espacial queimaria na atmosfera, de forma inofensiva, perto das Filipinas, mais tarde naquele mesmo dia. No entanto, produziu uma bola de fogo espetacular, que foi compartilhada em vídeos postados nas redes sociais.

Monitoramos esses asteroides desde a década de 1980 e realizamos pesquisas mais detalhadas deles desde a década de 1990. As pesquisas usam telescópios para fazer observações de todo o céu, todas as noites, e, em seguida, comparar imagens da mesma região em datas diferentes.

Os astrônomos estão interessados em saber se, na mesma área do céu, algo se moveu em relação às estrelas de uma noite para outra. Qualquer coisa que tenha se movido pode ser um asteroide. Observar posições por um período mais longo permite que os membros da equipe determinem o caminho exato. Isso, por sua vez, permite que eles prevejam onde ele estará no futuro, embora essa coleta e análise de dados seja um processo demorado, que exige paciência.

É ainda mais desafiador pelo fato de haver muito mais objetos menores do que maiores. Alguns desses objetos menores, no entanto, possuem tamanho suficiente para causar danos na Terra, então ainda precisamos monitorá-los. Eles também são razoavelmente fracos e, portanto, mais difíceis de ver com telescópios.

Pode ser difícil prever os caminhos futuros de objetos menores. Isso ocorre porque eles têm interações gravitacionais com todos os outros objetos no sistema solar. Mesmo uma pequena atração gravitacional em um objeto menor pode, ao longo do tempo, alterar sua órbita futura de maneiras imprevisíveis.

O financiamento é crucial neste esforço para detectar asteroides perigosos e prever suas trajetórias. Em 2023, a Nasa destinou US$ 90 milhões para caçar objetos próximos à Terra (NEOs). Há várias missões sendo desenvolvidas para detectar objetos perigosos do espaço, por exemplo, o projeto Sutter Ultra e a missão do telescópio infravermelho NEOsurveyor da Nasa.

Há até missões espaciais para explorar cenários realistas para alterar as trajetórias de asteroides, como a missão Dart.

O Dart colidiu com a lua de um asteroide para que os cientistas pudessem medir as mudanças em sua trajetória. Ele mostrou que era realmente possível, em princípio, alterar o curso de um asteroide ao colidir com uma espaçonave. Mas ainda estamos longe de uma solução concreta para o caso de um grande asteroide que representasse uma real ameaça à Terra.

Os programas de detecção criam uma enorme quantidade de dados de imagem todos os dias, o que é desafiador para os astrônomos. No entanto, a IA pode ajudar: algoritmos avançados podem automatizar o processo em um maior grau.

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