Três shows que Taylor Swift realizaria em Viena, a capital da Áustria, foram cancelados no começo do mês após autoridades identificarem que um grupo terrorista planejava realizar um ataque durante a apresentação. David S. Cohen, um dos diretores da CIA, a agência de espionagem dos Estados Unidos, declarou que a intenção dos terroristas era matar “dezenas de milhares de pessoas”.
Segundo o jornal The New York Times, o diretor da CIA disse em um congresso realizado na última quarta-feira (28) que o grupo era ligado ao Estado Islâmico. Cohen declarou que os organizadores do ataque frustrado se inspiraram no grupo terrorista e planejavam matar uma multidão que fosse ao show da cantora.
“Eles estavam tramando matar um número grande de pessoas, dezenas de milhares de pessoas que estivessem no show, com certeza muitos americanos”, disse o diretor da CIA.
“Os austríacos foram capazes de realizar essas prisões porque a agência [a CIA] e nossos parceiros de inteligência forneceram informações sobre o que esse grupo ligado ao Estado Islâmico estava planejando fazer.”
Três suspeitos foram presos sob a acusação de planejar o ataque terrorista no show de Taylor Swift, um jovem austríaco de 19 anos, considerado o suspeito principal, outro austríaco de 17 anos e um iraquiano de 18. Os nomes deles não foram revelados pelas autoridades.
Devido a essas condições, os organizadores do show de Taylor em Viena declararam que “não tiveram escolha a não ser cancelar” as apresentações que a artista faria no país, nos dias 8, 9 e 10 de agosto, para garantir a segurança de todos. Era esperado um público de 200 mil pessoas, somando os três dias de evento.
“Ter nossos shows em Viena cancelados foi algo devastador. A razão dos cancelamentos me encheu de um novo sentimento de medo e de imensa culpa porque muitas pessoas tinham se planejado para esses shows. Mas também fiquei muito grata às autoridades, porque graças a elas, ficamos de luto por shows, não por vidas”, declarou Taylor sobre o ocorrido.