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Atenção para o risco que se aproxima

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, enfrenta dificuldades com a vice Cristina Kirchner. (Foto: Reprodução)

A cobrança de mais impostos para contornar a crise financeira do setor público é uma surpresa que pode vir embutida na reforma tributária. Se isso ocorrer, veremos a recriação do círculo vicioso: os governos gastam demais, falta dinheiro, aumentam os impostos, gastam ainda mais, falta dinheiro e aumentam os impostos novamente.

Rotina

Qualquer um que já tenha feito empréstimos para pagar dívidas sabe que essa prática vira uma bola de neve e exige muito para sair da espiral. A propósito, o placar eletrônico Jurômetro, às 23h de ontem, registrou 66 bilhões e 621 milhões de reais. Valor pago pelo governo federal desde 1º de janeiro deste ano.

Grande tarefa

Há uma possibilidade de Romildo Bolzan não concorrer ao governo do Estado em 2022: aceitar a presidência da Confederação Brasileira de Futebol. O movimento ganha apoios em São Paulo e no Rio de Janeiro. Veem como o caminho para tirar a entidade do noticiário policial que tem frequentado com assiduidade.

O que fazem no Primeiro Mundo?

Jornalistas que acompanham eventos em embaixadas estrangeiras ouvem comentários frequentes sobre gastança com as benesses do alto escalão de Brasília. Chegam a se espantar. Carros, voos executivos, almoços e jantares nos melhores restaurantes e telefones ilimitados fazem parte das mordomias dos detentores do poder.

O oposto

Uma deputada foi execrada nos jornais da Suécia por pegar táxi com dinheiro público, ao invés de andar de trem. Parlamentares moram em apartamentos minúsculos e lavam a roupa em máquinas comunitárias. Esse é o retrato que a jornalista brasileira Claudia Wallin, moradora em Estocolmo, fez em seu livro Um País sem Excelências e Mordomias.

Nada de relevante

Quem examina a agenda da Câmara dos Deputados para a próxima semana fica com a impressão: os parlamentares têm a certeza de que vivem no país das maravilhas.

Constatação fácil

É assustador o grau de alijamento da maioria dos brasileiros no debate das questões nacionais verdadeiramente relevantes.

Defensor da lei

A 15 de fevereiro de 1960, o marechal Henrique Teixeira Lott deixou o cargo de ministro da Guerra para concorrer à Presidência da República. Na despedida, disse: “Minha candidatura não é do Exército, nem a ele foi imposta. É a de um intransigente defensor da lei e da política do desenvolvimento nacional”. Seu sucessor foi o marechal Odilio Denys.

Em 1955, Lott garantiu a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek e do vice João Goulart, que um golpe de forças conservadoras tentou impedir.

Não passou da intenção

A 15 de novembro de 1960, Lott com 32,9 por cento dos votos foi derrotado por Jânio Quadros que alcançou 48,2 por cento. Em terceiro lugar ficou Adhemar de Barros com 18,7.

Era previsível

O jornal Clarin, de Buenos de Aires, publica: “Presidente argentino tem de ser malabarista diante do rompantes da vice Cristina Kirchner.” Ela acredita no ditado: quem foi rainha sempre será majestade.

Alberto Fernández se defende, dizendo que “não há duplo comando no país. Eu tenho a caneta e os cartuchos de tinta. Muitas pessoas gostariam que eu ignorasse Cristina, mas eu não vou fazer isso.” Essa briguinha vai se prolongar até o final do mandato em 2023.

Hora do recreio

Entrou para a história e muitas vezes volta a ser assunto, em rodas de amigos.

Em uma universidade brasileira, alguns alunos construíram um equipamento eletrônico que, quando era ligado, emitia bips, acendia e apagava luzinhas verdes e vermelhas, e em seguida se desligava. Intrigado, um professor quis saber o nome e a finalidade da máquina. Triunfantes, os alunos explicaram: “O nome do equipamento é não fazímetro nada. Ele nada faz, a não ser desligar a si próprio.”

Dando asas à imaginação

Nos laboratórios de campanhas eleitorais, saltam fórmulas em que a ficção atropela a realidade.

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