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Atentado no Sri Lanka: autoridades se manifestam sobre explosões durante celebração da Páscoa

Padres caminham perto de igreja após atentado. (Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters)

Por Anna Dalbem*

Neste domingo (21), uma série de explosões em igrejas e hotéis de luxo no Sri Lanka deixou 207 mortos e 450 feridos, durante a celebração da Páscoa.

O Papa Francisco condenou os atentados. “Gostaria de expressar minha proximidade afetuosa à comunidade cristã, atacada enquanto se reunia para orar, e a todas as vítimas dessa violência cruel”, disse o pontífice, que visitou o Sri Lanka em 2015.

As igrejas cristãs na Terra Santa expressaram seu pesar após os atentados: “que difíceis, irritantes e tristes são estas notícias, especialmente porque os ataques aconteceram enquanto os cristãos comemoravam a Páscoa”, lamentou o assessor de líderes da Igreja na Terra Santa, Wadie Abunassar.

Entre as vítimas, estão 27 estrangeiros da China, Holanda e Reino Unido, segundo Ravinatha Aryasinha, secretário do Ministério das Relações Exteriores. Sete pessoas foram detidas por suspeita de conexão com o ataque e três policiais foram mortos quando forças de segurança invadiram uma casa em Colombo, capital do país.

O governo do Sri Lanka decretou um toque de recolher e também bloqueou acesso a redes sociais e aplicativos de mensagens, como Facebook e WhatApp, com a intenção de evitar o surgimento de boatos.

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou em uma rede social que, mesmo em dia sagrado, o “extremismo deixa rastros de morte e dor”. Ele condenou os ataques e pediu conforto aos que sofrem:

Além dele, o presidente americano, Donald Trump, também se manifestou pelas redes sociais: “os Estados Unidos oferecem condolências ao povo do Sri Lanka. Estamos prontos para ajudar”.

 

*Estagiária sob supervisão de Marjana Vargas
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