O atirador que abriu fogo em uma escola da Geórgia, nos Estados Unidos, é um adolescente de 14 anos, de acordo com as autoridades locais. O ataque aconteceu nessa quarta-feira (4), deixando quatro pessoas mortas e outras nove feridas.
O caso aconteceu na cidade de Winder, nos arredores de Atlanta. Segundo a polícia, o atirador atacou o colégio Apalachee High School. Cerca de 2 mil alunos cursam o ensino médio na instituição.
De acordo com as autoridades, o atirador era um aluno da escola e entrou armado na instituição, na manhã dessa quarta-feira. Ele matou dois estudantes e dois professores, segundo a polícia.
A polícia informou que enviou equipes para o colégio assim que foi notificada do ataque. O atirador se rendeu e entregou-se aos policiais minutos depois que os agentes entraram na instituição.
“Ele logo percebeu que, se não se rendesse, ele se envolveria em um tiroteio com o policial. Ele desistiu, se deitou no chão e foi detido”, afirmou o chefe de polícia Jud Smith.
O Departamento de Investigação da Geórgia afirmou que o adolescente está preso e responderá por assassinato como adulto. As causas do ataque ainda estão sendo apuradas. A polícia também investiga como o atirador teve acesso à arma usada.
Ainda de acordo com as autoridades, o adolescente já havia prestado depoimento. Detalhes sobre o relato do atirador não foram divulgados.
Em entrevista à rede de TV NBC, a estudante Camille Nelms descreveu o atirador como um menino quieto que se sentava no fundo da sala. “Ninguém sabia realmente quem ele era”, afirmou a aluna.
O atirador já havia sido investigado pelo FBI em 2023, informaram as autoridades. O FBI não citou o nome do adolescente diretamente. No entanto, a agência Reuters confirmou com autoridades da Geórgia que o rapaz investigado é o mesmo que executou o ataque dessa quarta-feira.
Segundo o FBI, o adolescente esteve envolvido em uma investigação sobre ameaças de ataques em escolas publicadas na internet. À época, o rapaz tinha 13 anos e negou que tenha publicado ameaças. O pai dele também foi ouvido.
“O pai declarou que tinha armas de caça em casa, mas disse que o suspeito não tinha acesso não supervisionado a elas”, disse o FBI.
Mesmo diante da negativa, um alerta foi emitido para escolas que ficam no condado de Jackson, na Geórgia. A área fica muito próxima da cidade de Winder, onde o ataque dessa quarta-feira foi registrado. O FBI disse ainda que não havia motivo para prender o suspeito naquela época. As informações são do portal de notícias G1.